19 de junho de 2013 | 20h08
Para Tarso, o desenvolvimento econômico e social que o País viveu nos últimos dez anos colocou no mundo do trabalho e nas escolas milhões de pessoas. "Isso tornou atrasadas as redes de transporte coletivo das regiões metropolitanas", que, segundo o governador podem ter chegado a preços exorbitantes. "Isso é um elemento da crise que está mobilizando milhares para pedir transporte coletivo melhor", analisou.
Tarso afirmou ainda que "num regime democrático as forças de segurança devem estar preparadas para proteger as liberdades, as mobilizações e permitir que as pessoas fluam em seus direitos", mas pediu que quem for à manifestação de quinta-feira, 20, em Porto Alegre não faça depredações porque elas seriam ruins para o próprio movimento e a democracia.
Nova manifestação
Os ativistas vão se reunir diante do Paço Municipal, sede da prefeitura de Porto Alegre, às 18 horas. A manifestação será acompanhada pela Brigada Militar, sob coordenação do Comando do Policiamento da Capital, que não antecipou detalhes da operação.
A desoneração de impostos e contribuições incidentes sobre componentes de custos do transporte coletivo, feita pelo governo federal, já levou alguns municípios do Rio Grande do Sul a reduzirem suas tarifas. Nesta quarta-feira a passagem foi reduzida de R$ 2,85 para R$ 2,75 em Caxias do Sul e de R$ 2,75 para R$ 2,60 em Pelotas. Em Alvorada a tarifa cairá de R$ 2,90 para R$ 2,70 nesta sexta-feira, 21. Em Canoas, o preço foi reduzido de R$ 2,65 para R$ 2,60 em fevereiro. Em Porto Alegre, a tarifa foi reajustada de R$ 2,85 para R$ 3,05 em março, mas voltou ao preço anterior no início de abril por decisão da Justiça. Como houve desonerações depois disso, o valor tende a continuar o mesmo.
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