Taxista fatura R$ 1,8 mil com voos cancelados na Grã-Bretanha

Empresários pediram que Joe Duffy levasse grupo de Belfast até aeroporto de Londres.

PUBLICIDADE

Por BBC Brasil
Atualização:

O cancelamento de voos da Irlanda do Norte para destinos fora da Grã-Bretanha, devido às cinzas expelida por um vulcão da geleira de Eyjafjallajoekull, na Islândia, levou um taxista de Belfast a ganhar 700 libras (cerca de R$ 1,8 mil) em uma única corrida. Na quinta-feira um grupo de empresários pediu ao taxista Joe Duffy que os levasse para Londres, numa viagem de cerca de 640 km, devido ao cancelamento dos voos. O taxista levou o grupo até o terminal de balsas de Belfast e, depois de atravessar o mar entre a Irlanda e a Grã-Bretanha, pegou novamente a estrada até o aeroporto de Heathrow, a oeste de Londres. Duffy afirmou que inicialmente pensou que os empresários queriam uma corrida apenas até o terminal de balsas de Belfast. "Recebi um chamado para ir até o Hotel Hilton, em Belfast. No caminho para a balsa, eles me perguntaram se eu poderia levá-los a Londres. Pensei que era piada, mas eles falaram que era sério", disse. Os empresários falaram que precisavam chegar a Heathrow para pegar os carros que tinham deixado no aeroporto de Londres e acrescentaram que pegar um táxi sairia bem mais barato do que pagar por passagens de ônibus ou trens. A viagem custou 650 libras (cerca de R$ 1,7 mil), mas os passageiros ainda deixaram uma gorjeta de 50 libras (aproximadamente R$ 135 reais). "Fechei um preço e acabei em Londres ontem à noite (quinta-feira). Estou na estrada desde as 13h (horário local, 9h, em Brasília) de quinta-feira e mal posso esperar para chegar em casa e ir para cama", disse Duffy. A empresa de táxis de Belfast para qual Duffy trabalha, a Fonacab, afirmou que a viagem até Londres foi a mais longa e cara que qualquer taxista da empresa já fez. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.