
23 Julho 2009 | 19h23
Segundo o ministro, o rendimento da vacina que será produzida no Brasil será bem menor do que a da gripe sazonal. De acordo com o ministro, o caminho dos acordos entre os laboratórios brasileiros e estrangeiros permitiu o acesso da Bio-Manguinhos, unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), à tecnologia de produção das vacinas contra o rotavírus, e do Instituto Butantan à fabricação da vacina contra a gripe sazonal. Temporão explicou que essa estratégia confere ao Brasil uma situação diferenciada em relação aos demais países do continente.
"Estamos longe da quebra de patentes. Essa opção não se coloca no cenário", afirmou. "Temos de apostar nos acordos do Instituto Butantan e da Bio-Manguinhos com as empresas produtoras, como meio de ter acesso às vacinas. Especialmente, no acordo entre o Butantan e a Sanofi Pasteur." A questão do acesso do Mercosul, Chile e Bolívia às vacinas foi um tema central da reunião de ministros da Saúde, assim como a uniformização de procedimentos, o aperfeiçoamento de mecanismos de vigilância sanitária e epidemiológica e a troca de experiência. Temporão antecipou que o objetivo do bloco e de seus vizinhos é criar um plano estratégico da América do Sul para o combate à gripe suína e a doenças que possam surgir ou reaparecer no futuro. Segundo ele, o México deverá participar desse esforço.
Encontrou algum erro? Entre em contato