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Tesouros artísticos do Vaticano serão exibidos no Rio em junho

Exposição, que fará parte da Jornada Mundial da Juventude, inclui obras de Caravaggio, Leonardo da Vinci e Michelangelo

Por Luciana Nunes Leal e RIO
Atualização:

Obras de artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo, Caravaggio e Tiziano, objetos e manuscritos religiosos que fazem parte do acervo de museus italianos e do Vaticano serão exibidos entre os dias 11 de junho e 15 de setembro no Museu Nacional de Belas Artes, na Cinelândia (centro do Rio). Uma das atrações da mostra será exceção entre as mais de cem peças, por pertencer a uma coleção particular. É a tela Salvator Mundi, de Leonardo da Vinci, que se considerava desaparecida e teve a autenticidade confirmada em 2011. A pintura, com data estimada entre 1490 e 1500, pertence a um consórcio privado americano. Salvator Mundi fez parte da coleção do rei Carlos I da Inglaterra, no século 17 e se perdeu cem anos depois. Reapareceu no início do século 20, mas já não se acreditava que a tela fosse autêntica. Depois de cinco anos de análise, um grupo de especialistas em pintura renascentista atestou que se tratava da tela original de Da Vinci. A exposição Nas pegadas do Senhor - Obras-Primas do Vaticano e dos Museus Italianos fará parte das atividades da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que ocorre entre os dias 23 e 28 de julho, com a presença do papa Bento XVI. Nos dias da Jornada, haverá horários especiais para os participantes do encontro católico, que deverá reunir entre 2 milhões e 2,5 milhões de jovens. O gerente de Atos Culturais da JMJ, Gustavo Ribeiro, destaca outras três peças que estarão em exposição: o relicário onde foi guardada a cabeça de São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro; um ícone bizantino com a imagem de Cristo que fica em uma área reservada do papa, a Pontifícia Sacristia Secreta, e a "réplica mais precisa" da Pietà de Michelangelo. Nacionais. Duas importantes obras brasileiras, retratando a primeira missa no Brasil, serão incorporadas à exposição: a pintura de Victor Meirelles, de 1861, e o painel de Cândido Portinari, de 1948. O presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), José do Nascimento Júnior, calcula um público de 300 mil a 400 mil visitantes e estuda a possibilidade de, durante a Jornada, o museu ficar aberto dia e noite.

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