
22 de maio de 2014 | 19h34
A tragédia ocorreu na madrugada de 27 de janeiro de 2013 e matou 242 pessoas. A fagulha de um artefato usado em show pirotécnico chegou ao revestimento acústico do teto da boate e provocou um incêndio. A maioria das vítimas morreu asfixiada pela fumaça enquanto tentava sair da casa lotada e sem portas suficientes para uma fuga rápida. Os réus do processo são dois proprietários da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, que respondem por homicídio doloso.
Nos depoimentos do dia, um ex-segurança da boate negou que tenha havido show pirotécnico dentro da casa antes do dia da tragédia, mas admitiu que um extintor foi manuseado na quinta-feira anterior ao incêndio; um pedreiro contou que diante da falta do material previsto para o revestimento, a administração da boate buscou outro fornecedor; e o gerente de uma loja confirmou que um integrante da banda comprou artefatos pirotécnicos na semana do incêndio.
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