
06 de dezembro de 2012 | 10h40
Segundo o embaixador brasileiro André Corrêa do Lago, um dos principais negociadores do País, foram propostas "alternativas construtivas para resolver os desafios técnicos". Além disso, já existiria uma base para fechar os trabalhos. Uma das questões complicadas é o que fazer com o hot air, uma espécie de poupança de crédito de emissões reduzidas a mais que países do leste europeu e Rússia têm. Nações como Polônia e Ucrânia querem poder continuar usando indiscriminadamente esse recurso, o que, para os países em desenvolvimento e a própria Europa, compromete a integridade ambiental do acordo. Já a Rússia, queria poder continuar vendendo esses créditos para países que tenham de fazer reduções.
Em declaração à imprensa, diplomatas russos tentaram minimizar a polêmica e disseram que querem manter a "coerência legal do regime" do Protocolo de Kyoto, que prevê incentivos para quem cumpriu seus compromissos. União Europeia, por exemplo, já disse que dentro do grupo a Rússia não poderá vender esses créditos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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