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ThyssenKrupp prevê aumento da demanda por aço e lucratividade no Brasil

Por ASHER LEVINE
Atualização:

O grupo alemão de indústria e siderurgia ThyssenKrupp acredita numa retomada do crescimento econômico brasileiro e que a demanda pelo aço que a empresa produz vai crescer, disse nesta segunda-feira o presidente-executivo Heinrich Hiesinger.     A ThyssenKrupp não conseguiu vender sua usina siderúrgica CSA, que tem enfrentado prejuízos devido ao excesso de custos e desafios operacionais.     Com o processo de venda oficialmente encerrado, a empresa tem intensificado esforços para resolver problemas e impulsionar a rentabilidade, disse Hiesinger a jornalistas.     "Meu compromisso original era tornar a CSA rentável no ano fiscal 2014/15", disse, destacando a forte expansão potencial dos Estados Unidos. "Eu acho que em um ano chegaremos lá."     Ele afirmou que a empresa ainda planeja vender CSA no médio ou longo prazo, embora isso não esteja atualmente em negociação.     Na semana passada, a ThyssenKrupp elevou a perspectiva para o exercício financeiro que termina em setembro, para "ponto de equilíbrio ou leve lucro líquido", impulsionado por um lucro trimestral inesperado da CSA.     Diante da fraca demanda global por aço, a ThyssenKrupp disse que vai concentrar esforços de vendas do CSA no mercado local, onde espera se diferenciar através de lajes de maior qualidade do que a maioria dos produtores locais pode fornecer.     "Para mercados específicas eu acho que há interesse no mercado", disse Hiesinger, embora tenha se recusado a fornecer projeções de vendas.     A economia brasileira tem desacelerado de forma acentuada e deve crescer apenas 0,79 por cento este ano e 1,2 por cento em 2015, segundo pesquisa do Banco Central com analistas nesta segunda-feira.     "Não tenho dúvida que vamos superar um ou dois anos mais difíceis, porque acredito fortemente nos fundamentos no Brasil", disse Hiesinger, apontando para a abundância de recursos naturais do país e as tendências demográficas favoráveis.     Ainda assim, ele disse esperar que o Brasil faça reformas para melhorar as condições de negócios, incluindo a racionalização seu processo fiscal.

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