SEM PROBLEMAS
Embora sua presença tenha incomodado alguns moradores, muitos brasileiros os receberam bem. Ele também não foram molestados pela polícia, disseram vários campistas.
Normalmente não é permitido acampar nas praias centrais do Rio, e os carros devem pagar para estacionar na maior parte da cidade, mas até agora as autoridades fizeram vista grossa à presença dos campistas da Copa.
Um policial militar posicionado perto do grupo argentino disse ser responsabilidade da guarda municipal do Rio agir, e um membro da guarda nas proximidades declarou que só interviria se os campistas causassem problemas.
Entretanto, turistas estrangeiros ficaram contentes de ver um policiamento ostensivo em Copacabana.
"Sentimo-nos seguros aqui," disse Fabián Álvarez, mecânico chileno que dirigiu mais de cinco mil quilômetros de Santiago a Cuiabá, onde viu a seleção do Chile derrotar a Austrália na sexta-feira, e depois ao Rio no dia seguinte.
Álvarez disse ter decidido dormir na van depois de procurar sem sucesso hotéis com preços acessíveis no Rio. Ele planeja gastar cerca de 1 milhão de pesos chilenos (1.790 dólares) durante a viagem, incluindo gasolina, alimentação e talvez mais um ingresso de jogo.
Como a maioria dos campistas, Álvarez afirmou que a excursão é exaustiva, mas que a faria de novo.
“Tudo vale a pena. É tão emocionante quando cantamos o hino no estádio. Fico todo arrepiado”.