
22 de maio de 2011 | 00h00
1. Você vê a cara da aids todos os dias há mais de 20 anos. Como ela se transformou?
Os remédios mudaram tudo. Mas o preconceito só diminuiu, não acabou. Enquanto tiver gente mal informada e sem caráter, o preconceito ainda vai existir.
2. Você se acostumou a lidar com a morte?
De jeito nenhum. No ano passado morreu uma menina de 16 anos. Pegou uma virose. Ficamos muito abalados, ela estava aqui desde os 2 anos. Tentamos de tudo, mandamos buscar remédios dos Estados Unidos, e nada...
3.A falta de dinheiro é crônica. Desanima?
Antes eu vendia ingressos, era vista como a chata que pede dinheiro. Mandei carta ao Eike Batista, ele deve ter jogado fora. Vou ao Ministério da Saúde, quando muda o ministro. O Alexandre Padilha ainda não conheço.
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