21 de maio de 2011 | 13h03
Os organizadores prometeram adaptar a manifestação para um ato em prol da liberdade de expressão - com saída às 14h da Avenida Paulista, seguindo pela Rua da Consolação até a Praça Roosevelt. O itinerário foi definido ontem à tarde, em reunião com o comando da Polícia Militar, antes da decisão do TJ.
"Como no ano passado, vamos negociar com a polícia para sair em marcha pela liberdade de expressão, já que sempre que organizamos o movimento as proibições vêm na última hora (este é o quarto ano seguido em que o TJ-SP proíbe a marcha)", diz o estudante Júlio Delmanto, um dos integrantes do movimento.
Para proibir a marcha, o desembargador Mendez usou o argumento de que o evento "não trata de um debate de ideias, apenas, mas de uma manifestação de uso público coletivo de maconha". Argumentou que o ato favoreceria "a fomentação do tráfico ilícito de drogas (crime equiparado aos hediondos)".
Mendez também considerou a escolha do local e do horário da marcha, o que, para ele, contribui para atrair crianças e adolescentes. Assim, revelou-se imperativo "impedir a realização do evento" para evitar "danos à coletividade". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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