
19 de janeiro de 2012 | 03h06
Mas o histórico de câncer fará com que a mulher passe à frente na fila de atendimento, tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto nos planos de saúde.
A decisão foi tomada porque há suspeitas de que alguns implantes podem ter na sua composição materiais cancerígenos. Até que sejam concluídas as perícias da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a prioridade será dada. Mas, mesmo com antecedente de câncer, mantém-se a decisão de troca apenas em casos de rompimento.
As diretrizes determinam que mesmo mulheres sem sintomas, mas que tenham implantes Rofil e PIP, sejam submetidas a exames de imagem para confirmar que não há o rompimento.
De acordo com o Ministério da Saúde, o exame preferencial é a ultrassonografia das mamas, capaz de identificar fissuras no material, mesmo que ainda não haja sintomas físicos. Também poderá ser usada uma ressonância magnética, de acordo com a necessidade identificada pelos médicos.
Aquelas que não tenham rompimento das próteses, indica o ministério, não farão a troca, mas terão de ser acompanhadas a cada três meses - o prazo é o mesmo também para as mulheres com histórico de câncer.
Em todos os casos, tanto planos de saúde quanto o SUS terão de arcar com todos os custos, incluindo exames, retirada das próteses e posterior colocação de outro implante, se for o caso.
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