27 de maio de 2011 | 18h30
O despejo foi determinado pela juíza Adriana Faccini Rodrigues, da 2ª Vara Cível, em ação movida por um empresário da cidade, dono das terras. Os moradores, que já realizaram marchas e bloquearam ruas em protesto contra a decisão, prometem resistir ao despejo. A prefeitura encaminhou à juíza um pedido de suspensão da ordem por 90 dias, mas até a tarde de hoje não havia uma nova decisão.
A disputa judicial começou há 14 anos, quando moradores sem-teto invadiram o terreno, na margem do rio Sorocaba. O proprietário, Luiz Ramires, entrou com ação de reintegração de posse, mas os moradores propuseram um acordo. Eles formaram uma cooperativa e decidiram comprar os lotes. As casas foram construídas, mas os cooperados se tornaram inadimplentes. Em 2009, houve uma tentativa de desocupação da área.
Depois que oito famílias foram despejadas e suas casas destruídas, a Justiça acatou pedido de suspensão do despejo. No final do ano, a prefeitura declarou o bairro Área de Interesse Social (AIS), o que possibilitaria a desapropriação dos imóveis.
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