O reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Roberto Salles, determinou a abertura de sindicância para apurar a denúncia de uma aluna que teria sofrido assédio sexual durante o trote. A caloura, do curso de Direito, contou que os veteranos dividiram as estudantes em dois grupos - "barangas" e "bonitas". As consideradas bonitas foram levadas para uma sala da universidade, onde teriam recebido a proposta de fazerem sexo oral em oito rapazes. Em troca, seriam liberadas da obrigação de pedirem nas ruas R$ 250 e ainda seriam "promovidas" a veteranas.As denúncias foram feitas pela aluna ao jornal "O Globo". Ela, no entanto, não formalizou a queixa na reitoria, por temer retaliações por parte dos colegas. Mesmo sem a identidade da aluna, o reitor determinou que a direção da Faculdade de Direito crie uma comissão para apurar os fatos. Salles garante em nota publicada no site da instituição que os responsáveis serão punidos "exemplarmente".