O Vaticano abriu na terça-feira as portas de um novo museu contendo selos e moedas feitos pelo menor Estado do mundo. O Museu de Filatelia e Numismática é o mais novo acréscimo aos enormes Museus do Vaticano, que já ostentam atrações como a Capela Sistina. A própria agência dos correios do Vaticano é uma atração por si só para turistas que querem enviar cartões com a marca postal do Vaticano. No passado, a Santa Sé tinha sua moeda própria, a lira do Vaticano, mas ela aderiu ao euro juntamente com a Itália, em 2002. Todos os selos e as moedas produzidos pelo Vaticano estão expostos no museu, ao lado dos moldes e das folhas de impressão usados para criá-los. Francesco Buranelli, diretor dos Museus do Vaticano, expressou alegria pelo fato que "este quadradinho de papel que sobreviveu à invasão da tecnologia" agora poderá ser admirado. Os visitantes poderão ver os primeiros selos produzidos pelo Vaticano, uma série colorida de 1852, e um selo de 1858 de 20 baiocchi (a moeda do Vaticano até 1865) que foi impresso, mas nunca chegou a ser usado. Também há selos mais antigos que datam da época dos Estados Papais, quando o papa governava grande parte da Itália. A série "superimpressa" de 1934, muito conhecida por colecionadores, também está exposta, além de selos comemorativos do nascimento de santos e figuras culturais e os únicos selos assinados por um papa, firmados pelo papa Bento este ano. (por Emma Heald)