13 de setembro de 2014 | 17h13
As detenções foram feitas na sexta-feira, quando os manifestantes, a maior parte deles estudantes, organizaram protestos para coincidir com os sete meses desde 12 de fevereiro, quando teve início uma grande onda de manifestações no país.
"Os protestos vêm perdendo força, mas ainda acontecem esporadicamente, como vimos ontem. Obviamente o descontentamento continua", disse à Reuters Alfredo Romero, diretor do grupo Penal Forum, acrescentando que 47 pessoas foram presas em Caracas e 17 em Barquisimeto.
O governo venezuelano não deu números para as prisões na sexta-feira, mas Maduro ordenou à polícia e soldados da Guarda Nacional que mostrassem tolerância zero com desordeiros.
O sucessor do falecido Hugo Chávez diz que os protestos são promovidos por políticos da oposição e apoiados pelos Estados Unidos para desestabilizar seu governo socialista.
As demandas dos manifestantes vão desde a renúncia de Maduro a correções para os problemas econômicos que incluem a maior inflação da região e escassez de bens básicos de consumo, como leite e peças automotivas.
(Por Andrew Cawthorne)
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