25 de maio de 2012 | 17h16
Segundo o vereador, atualmente de 20% a 30% dos pedidos dos vereadores ao Executivo são para capina de terrenos baldios. "A prefeitura não limpa os terrenos e cria um incômodo para os vereadores", reclama. A limpeza pela prefeitura, que, de acordo com ele, não é feita com eficácia, é cobrada do proprietário do terreno depois de uma notificação. "Estou aqui faz três anos e meio e só vejo os vereadores nesse tipo de serviço", alega.
Na defesa da ideia, Dario Burro tem um discurso firme. "A prefeitura tem que cuidar da saúde da população, terreno baldio vira criação de bichos peçonhentos, além de espaço para bandidos se esconderem, usar drogas", justifica. "A família que tivesse a tutela da cabra teria que cuidar da pastagem, aí o uso dos terrenos baldios. Seria uma parceria com o morador, já que supriria a necessidade da alimentação, principalmente para as famílias carentes", defende o vereador, que atendeu à reportagem emitindo sons do animal homônimo ao seu sobrenome político.
Apesar de inusitada, o vereador acredita que sua ideia teve boa receptividade dos moradores e seja a solução para o problema da limpeza dos terrenos na cidade. Ele afirma que já foi procurado em seu gabinete por dois munícipes interessados em "fazer cadastro" para adotar os animais, mas que a sugestão ainda não recebeu o retorno da prefeitura.
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