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Viúva de Eduardo Campos declara apoio a Aécio Neves

A viúva de Eduardo Campos, candidato à Presidência pelo PSB morto tragicamente em agosto, declarou neste sábado apoio a Aécio Neves, do PSDB, que disputa o segundo turno das eleições com a presidente Dilma Rousseff (PT). Renata Campos, que antes mesmo da morte de Eduardo já tinha participação ativa nas movimentações políticas do marido, manifestou seu apoio ao tucano por meio de uma carta, lida por um dos filhos do casal, João. "O Brasil pede mudanças, o governo que aí está tornou-se incapaz de realizá-las. Nós continuamos acreditando nos mesmos valores e continuamos com os mesmos sonhos. Só será possível mudar o Brasil, se tivermos capacidade de unir e dialogar, respeitando diferenças", diz Renata na carta, que teve trechos divulgados pela campanha de Aécio. Aécio almoçou com Renata neste sábado, em Recife, após a família Campos declarar apoio ao candidato. "O que nós estamos fazendo aqui não é uma aliança eleitoral, é um pacto por toda uma vida, pela decência na vida pública brasileira", disse Aécio após o almoço. Aécio passou o dia em Pernambuco. Mais cedo, em ato em que recebeu o apoio do PSD do Estado, o candidato do PSDB comprometeu-se com uma lista de pautas mais progressistas, sugeridas pelo grupo político de Marina Silva, que focupou a liderança da chapa do PSB após a morte de Campos e ficou em terceiro lugar na disputa presidencial com mais de 22 milhões de votos. Embora o PSB, partido ao qual a ambientalista é formalmente filiada, já tenha se posicionado a favor de Aécio e apesar da Rede Sustentabilidade, sigla que a ex-senadora tentou criar sem sucesso, ter se declarado contra a candidatura petista, O posicionamento da ex-senadora do Acre só deve ser divulgado no domingo. Aécio, que teve no Estado de Pernambuco o pior desempenho entre os três principais candidatos, tenta garantir a transferência dos votos recebidos por Marina para a sua candidatura neste segundo turno. Marina obteve pouco mais de 48 por cento dos votos válidos do Estado, contra cerca de 44 por cento de Dilma e apenas 6 por cento do candidato tucano.

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Por Redação
Atualização:

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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