
10 de junho de 2009 | 20h25
O brigadeiro informou que hoje não foi avistado nenhum corpo no mar. Apenas destroços do voo 447 foram recolhidos pelos navios que trabalham nas buscas. "Ao longo do dia as condições do tempo ficaram bastante degradadas, o que nos obrigou a modificar as áreas de busca das aeronaves para um outro local que não é a maior prioridade." Segundo ele, a área de Dacar, onde deveriam ser feitas as buscas, estava com condições meteorológicas não adequadas.
O trabalho inicial da perícia feito em Fernando de Noronha (PE) está demorando além do previsto, segundo informou o brigadeiro. A Aeronáutica previa uma média de duas horas para análise de cada corpo, mas estão sendo necessárias três. De acordo com ele, isso provocou o atraso do transporte dos corpos para o Instituto Médico Legal (IML) de Recife. Os primeiros 16 corpos resgatados no Atlântico devem chegar à Base Aérea da capital pernambucana ainda esta noite.
O navio Desembarque-Doca Rio de Janeiro, cuja tripulação é composta por 363 militares da Marinha, deverá se juntar às operações de busca e resgate também no dia 19. Ele tem capacidade para guardar até para cem corpos. Antes, a embarcação, deslocada do Haiti, passará por Fortaleza, no Ceará, para receber o reforço de um helicóptero H-12 Esquilo e um H-14 Super Puma, pertencentes à Marinha.
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