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Wachovia procura parceiro para fusão, dizem jornais

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Por Redação
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O Wachovia iniciou conversações sobre fusão com diversos compradores potenciais, segundo reportagens, todos os quais rejeitaram o Washington Mutual antes de o governo tomar o controle desta instituição. Wachovia, o sexto maior banco norte-americano em ativos, começou negociações preliminares com o Citigroup, afirmou o New Times nesta sexta-feira, citando pessoas ligadas ao tema. Enquanto isso, o Wall Street Journal afirmou que o Wachovia entrou em conversações preliminares com o Citigroup, o Banco Santender e Wells Fargo & Co, citando fontes familiares à situação. Executivos do banco devem estar em Nova York neste final de semana para tais negociações, afirmou a reportagem. O porta-voz do Wachovia, Christy Phillips-Brown negou-se a comentar as discussões de fusões. Os outros bancos não quiseram falar ou não estavam imediatamente disponíveis. O valor de mercado do Wachovia era de aproximadamente 21,6 bilhões de dólares, de acordo com dados da Reuters de fechamento desta sexta-feira. O Citigroup valia 109,7 bilhões de dólares, o Santander 99,8 bilhões de dólares e o Wells Fargo 123,4 bilhões de dólares. As negociações ressaltariam as pressões que o Wachovia está enfrentando, principalmente por causa da carteira de 122 bilhões de dólares de opções relacionadas a hipotecas que o chefe executivo Robert Steel classificou como "problemática". O banco sofreu um prejuízo recorde de 9,11 bilhões de dólares no segundo trimestre e alguns analistas afirmaram que pode precisar de capital após ter levantado 8,05 bilhões de dólares em abril. O Wachovia ficou ainda mais pressionado nesta sexta-feira com os investidores preocupados com o destino do plano de ajuda de 700 bilhões de dólares do governo para o setor financeiro.

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