Wall Street cai com Tyco e Alcoa alimentando temores

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Por KRISTINA COOKE
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As bolsas de valores norte-americanas fecharam em baixa nesta terça-feira, depois que a fraca demanda relatada pela produtora de alumínio Alcoa e uma previsão negativa da Tyco Internacional indicaram que a desaceleração econômica está se intensificando. O índice Dow Jones teve baixa de 1,99 por cento, a 8.693 pontos. O Standard & Poor's 500 caiu 2,2 por cento, a 898 pontos. O Nasdaq recuou 2,22 por cento, a 1.580 pontos. Sinais de enfraquecimento da economia chinesa alimentaram ainda mais preocupações sobre o tamanho da desaceleração, cortando o apetite dos investidores por ativos de riscos. As vendas foram generalizadas, com as ações ligadas a commodities caindo em contraposição ao fortalecimento do dólar. O petróleo a prata também perderam valor com temores de que uma fraca economia atingirá a demanda. "A realidade está se estabilizando, nos colocando em uma recessão. É quase como um abismo sem fim para o mercado --ele está vendendo antes e perguntando depois", afirmou Ryan Detrick, analista técnico da Schaeffer's Investment Research. As ações da Alcoa caíram 7 por cento após a empresa cortar mais 350 mil toneladas de sua capacidade mundial de alumínio, culpando a queda da demanda global. Conglomerados industriais recuaram depois que a Tyco Internacional alertou que os lucros do ano fiscal ficarão abaixo das previsões de Wall Street devido à desaceleração econômica e ao fortalecimento do dólar. Acrescentando mais pessimismo ao mercado, Starbucks deu mais evidências de que os consumidores estão economizando em um ambiente econômico ruim. As ações da rede de cafeteria caíram 2 por cento após seu lucro e previsões decepcionarem os investidores e depois de ter cortado os planos de abrir novas lojas. "Todos os diferentes planos de ajuda apenas deram às ações de impulsos passageiros, e isto está começando a preocupar as pessoas. E para os consumidores, o Natal não será de forma nenhuma o 'bom momento' do ano", afirmou Detrick.

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