
22 de julho de 2013 | 02h03
O aluguel mensal é de R$ 89 mil, pagos pela prefeitura, e o contrato foi assinado no dia 25 de abril do ano passado. "O objeto do contrato é para implementação de equipamento educacional", afirma, em nota, a administração municipal.
O uso planejado, no entanto, nunca se concretizou. Após assinado o contrato, os engenheiros da Unifesp concluíram que o galpão não poderia ser usado como salas de aula, tampouco para a instalação da biblioteca. O investimento para a adaptação seria alto demais para ser feito em um imóvel alugado.
Desde o ano passado, ele tem sido utilizado como estacionamento para professores e funcionários. Na porta, um segurança particular cuida da área. "É o estacionamento mais caro do Brasil", comentou um professor, que pediu anonimato.
A reitora da Unifesp, Soraya Smaili, concorda que não houve uso adequado da área até agora. A ideia, porém, é permanecer com o imóvel. "Ele será espaço de apoio durante a construção. Não podemos nos desfazer dele." Uma das opções seria utilizá-lo como residência estudantil. O contrato vai até 2017, o que totalizará R$ 5,3 milhões de custos aos cofres públicos.
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