
11 de novembro de 2009 | 14h12
O governo israelense imediatamente acusou o Irã de ter despachado as armas, mas não havia apresentado provas até agora. Hoje, o Exército e a chancelaria do país divulgaram o que afirmam ser evidências para sustentar a acusação e detalharam o tamanho da carga de armas.
"Escondida entre dezenas de outros contêineres a bordo e disfarçada como carga civil, as armas estavam em 36 contêineres com 500 toneladas de armas a caminho da Síria para serem enviadas posteriormente à organização terrorista Hezbollah no Líbano", informaram o Exército e o Ministério das Relações Exteriores de Israel por meio de comunicado conjunto.
"Um total de 9.000 morteiros de diferentes tipos foi apreendido, assim como cerca de 3.000 cápsulas de artilharia Katyusha, 3.000 projéteis, 20.000 granadas e mais de meio milhão de cartuchos de armas comuns." De acordo com a nota, milhares de armas e munições de fabricação iranianas estão entre as peças apreendidas.
Também foram apresentadas fotografias da declaração de carga do navio, de contêineres com o logotipo das Linhas de Carga da República Islâmica do Irã e de carga com selos alfandegários das forças armadas iranianas. Há ainda fotografias de caixas com foguetes com a inscrição "peças de buldôzeres", sugerindo uma tentativa de disfarçar a natureza militar da carga. Tanto o Irã quanto o Hezbollah negam ter alguma forma de envolvimento com a carga. As informações são da Dow Jones.
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