Guerra Hamas-Israel
A incapacidade de Lula
O discurso do presidente Lula chamando a reação de Israel de terrorista traduz a sua mediocridade e falta de capacidade de opinar sobre política, fazendo acusações sem conhecimento de causa. O Estado de Israel tem o direito de se defender após uma agressão injustificável do Hamas, que só tem como objetivo a destruição e a disseminação do ódio. Sou judeu, mas tenho o coração partido por causa das vítimas de ambos os lados do conflito.
Mario Krutman
São Paulo
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Bom senso
Depois de Lula chamar a defensiva de Israel de terrorista, só tenho a dizer “coitados dos brasileiros que dependem da diplomacia brasileira para sair de Israel”. Não temos um presidente com bom senso. E coitados de nós, brasileiros, também.
Regina Fioravanti
São Paulo
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Subindo o tom
Enquanto Lula sobe o tom contra Israel, em razão dos ataques contra o Hamas em Gaza, o Hezbollah planeja ataques em solo brasileiro contra comunidades judaicas. É de sabença geral que o Irã financia o Hezbollah com dinheiro e armas e que o Líbano oferece apoio logístico. Não seria o caso de Lula subir o tom contra o Irã e o Líbano, convocando os embaixadores desses países para darem as devidas explicações?
Milton Cordova Junior
Vicente Pires (DF)
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Ministério da Justiça
Confiança
A sociedade demanda transparência e responsabilidade do Ministério da Justiça diante das recentes visitas de indivíduos vinculados a uma facção criminosa. A presença de Luciane Barbosa, a “dama do tráfico amazonense”, naquele ministério levanta preocupações legítimas sobre possíveis conexões e influências indevidas. É imperativo que o ministério esclareça prontamente a natureza dessas interações, fornecendo informações detalhadas para dissipar quaisquer dúvidas. A confiança pública na integridade do sistema de justiça depende da prestação de contas e da prontidão em abordar questões sensíveis. A falta de esclarecimentos pode minar a confiança da população e comprometer a eficácia do combate ao crime organizado.
Luciano de Oliveira e Silva
São Paulo
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Poder Judiciário
O papel do Supremo
Sobre a manifestação da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia no Estadão de ontem (15/11, A6) – “Somos obrigados a agir e fazer com que a Constituição não seja uma letra escrita em um livro que fica numa prateleira” –, a impressão que nós, os da arquibancada, temos é de que a Constituição se aplica conforme a conveniência do momento e é alterada ao gosto do freguês. E, se o STF só se manifesta quando provocado, isso não quer dizer que tudo o que chega ao tribunal deve ser aceito. Há partidos políticos de representação minúscula, por exemplo, que quando não conseguem emplacar seus objetivos no Congresso recorrem ao STF. A Corte deveria filtrar essas demandas e não aceitar interferir na competência do outro Poder.
Silvano Antônio Castro
São Paulo
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Professores
‘No fio da navalha’
O editorial do Estadão de 14/11 (A3) Professor, profissão de segunda classe no Brasil aponta a fragilidade na formação dos professores e na falta de talentos para a profissão. Professor em São Paulo há 30 anos, com convicção afirmo que a falência do sistema educacional se deve à falta de pessoas do ramo nas esferas de gestão e numa política nacional de educação. Precisamos urgentemente afastar os burocratas milagreiros de plantão, com interesses pessoais. Vejam o absurdo: estamos em novembro e ainda nos adequando ao sistema digital de aprendizagem, implantado com o intuito de abolir o eficiente e prático livro didático. Isso numa rede com deficiência de conexão de internet. Além disso, faltam concursos em períodos regulares, regulamentação para facilitar que os docentes firmem vínculos numa só escola e, claro, salários dignos. O professor vive no fio da navalha. De um lado, tentando gerir e formar cidadãos e crianças com ensino de qualidade e, do outro, sendo massacrado com ridículos cursos de formação e baixíssimo salário, que mal dá para os gastos básicos.
Luiz Antonio Amaro da Silva
Guarulhos
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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br
CHEGADA DE BRASILEIROS
Criou-se polêmica acerca da fala do presidente Lula da Silva, que comparou os atos terroristas do grupo Hamas ao massacre promovido por Israel na Faixa de Gaza. Credito a Israel e ao mundo todo insensatez e crimes maiores que os do Hamas. Disseram que não se pode comparar um grupo terrorista a um Estado Democrático. Porém, e então, se os crimes premeditados de guerra são em escala de genocídio, os criminosos e terroristas não poderiam ser suplantados em massacres de inocentes civis por um estado democrático, pois, no caso do Hamas, ninguém permitiu, silenciou ou foi coautor, por ação ou omissão, com os crimes, mas no caso de Israel, o mundo todo foi, é e, parece, pelo sempre ainda o será.
Marcelo Gomes Jorge Feres
marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com
Rio de Janeiro
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PAÍS EM FESTA
O Brasil inteiro sofreu com o atraso na liberação dos 32 brasileiros que ficaram retidos por semanas na região dos conflitos em Gaza. E agora, todos comemoramos a sua liberação. Nem dá para imaginar o que estão passando os israelenses, cujos 240 reféns estão nas mãos de terroristas, que torturaram e mataram as suas famílias. Não se sabe sequer se ainda estão vivos, como estão e se um dia conseguirão sair com vida desse sequestro bárbaro. É dramático o que os familiares desses reféns, incluindo crianças a partir dos 10 meses, devem estar passando. Que Israel também possa comemorar em breve, assim como nós brasileiros estamos comemorando, a volta de seus cidadãos sãos e salvos.
Jorge A. Nurkin
São Paulo
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“DESHAMATIZAÇÃO”
Conforme noticiado, os sanguinários e fanáticos criminosos do Hamas vêm cometendo, há anos, inúmeros ataques terroristas contra Israel. Como são covardes, se escondem junto de seus armamentos de ataque em meio aos civis palestinos dentro de túneis, hospitais, mesquitas, igrejas, escolas e prédios residenciais. Mal comparando, é a mesma tática que os narcotraficantes e milicianos nos morros do Rio de Janeiro usam para se esconder da polícia. Se na Terra Santa o exército israelense está em plena campanha de deshamatização dos terroristas, é preciso fazer o mesmo na Cidade Maravilhosa. Caça aos ratos nos túneis de Gaza e nos morros cariocas. Basta!
J. S. Decol
São Paulo
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APOIO AO HAMAS
Ao ver umas figuras na Avenida Paulista apoiando o grupo terrorista Hamas, eu fico com vergonha de ser brasileiro. Temos certeza que é ignorância. Essas figuras com aparência de gente normal, certamente, não sabem o que estão apoiando. Apoiam não a Palestina, mas o grupo Hamas, que mata mais palestinos do que israelenses, Esse pessoal deveria ser preso com uma semana de aula sobre o que é Hamas, o que é Israel e a Palestina. Essa gente apoia o terror sem saber. Aí, ao receberem essas aulas, se continuarem a apoiar o Hamas, mandem eles para hospício.
Roberto Moreira da Silva
01232010.rrobertomsilva@gmail.com
São Paulo
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LULA E O CENÁRIO INTERNACIONAL
Em janeiro passado, iniciou a montagem e posse de ministros com desencontros, alguns naturais, outros por acordos e interesses não saudáveis. Daí começaram as promessas de supostos interesses da sociedade. O que vimos é que, até hoje, nada ou pouco ocorreu com tantos atalhos prejudicando o resultado final. O presidente Lula, a título de recuperar prestígio nacional, começou com a narrativa sobre Maduro, que nos envergonhou. Em seguida, junto à liberação de insumos agrícolas da Ucrânia, foi palpitar sobre o fim da guerra com o presidente russo. Não satisfeito, meteu-se na guerra Hamas e Israel, querendo envolver-se em seu final, desconhecendo totalmente o histórico entre palestinos e judeus, e os séculos que os distanciam. Por aqui, adotou o que sempre condenou, ou seja, troca de apoio por cargos, sacrificando petistas. Então insurgiu-se contra seu ministro da Fazenda, destoando do “déficit zero”, constrangendo a autoridade e seus apelos em troca de demagogia barata extemporânea de até 0,5% como aceitável. Entre outras não menos importantes, mesmo sem comemorar um ano, vejo sinais de fim de governo, como se há três e meio anos de mandato.
Mario Cobucci Junior
São Paulo
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GOVERNO LULA
Com menos de um ano, oo governo muda o Brasil com ações em diversas áreas. Vejamos alguns exemplos: preços dos alimentos caem; inflação sob controle; crescimento do PIB; queda do desemprego; lei de igualdade salarial para homens e mulheres com mesmo cargo; escola em tempo integral; três milhões de beneficiários do Bolsa Família saíram da faixa de miséria; Ministério da Cultura renasce; criação do primeiro Ministério de Povos Indígenas; Programa Mais Médicos vira lei com recorde de inscrições; isenção de pagamento do Minha Casa Minha Vida; 30% de cargos públicos para negros; taxação dos mais ricos; reforma tributária; isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 2,6 mil; volta com força do Brasil ao protagonismo mundial e melhor classificação de risco. Tudo isso em pouco tempo e com um Congresso hostil. É uma prova da união e reconstrução.
Sylvio Belém
Recife
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PESSOA OU PERSONAGEM?
As manifestações públicas de Lula da Silva durante os dez primeiros meses do terceiro mandato reforçam a sensação, não só entre analistas políticos imparciais, mas também no âmbito da sociedade consciente, de que a percentagem por ele exibida da pessoa perde cada vez mais espaço para a do personagem. Não há dúvida de que todo ser humano carrega consigo as duas características com densidades variáveis dependentes da situação e do caráter. O que se deveria esperar de um chefe de Estado, no entanto, é a sua tentativa de equilibrá-las de modo mais ou menos homogêneo, por causa do alcance e da magnitude do cargo. O mandatário brasileiro, contudo, vem agindo como se estivesse num palco, representando para uma plateia selecionada, no qual cenários e trajes são mudados de ato para ato. Tal imagem vem se refletindo na sua maneira de governar, pontilhada por frequentes e drásticos zigue-zagues, internamente e também na arena internacional onde já causou problemas para as relações do Brasil com países tradicionalmente aliados. Quando as cortinas se fecharem definitivamente, serão observados aplausos ou vaias? O futuro dirá.
Paulo Roberto Gotaç
Rio de Janeiro
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PARADA DURA
Pois é, mulher de chefe do Comando Vermelho no Amazonas foi recebida no Congresso Nacional, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nos Ministérios da Defesa e dos Direitos Humanos. Muitas selfies circulando nas redes sociais. Enfim, mais uma mulher para disputar a próxima eleição presidencial, concorrendo com Michele Bolsonaro e Janja. Parada dura. E viva a nossa republiqueta de bananas.
Maria Carmen Del Bel Tunes
Americana
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ILAÇÕES DUVIDOSAS
É inadmissível que um ministro da Justiça e da Segurança Pública adentre numa das comunidades dominadas pelo tráfico, sem escolta, e não aconteça nada. Meses após, um auxiliar direto dele recebe a mulher de um dos chefes do tráfico, na sua pasta, em Brasília. Flávio Dino deve explicações à população brasileira, que não almeja que o Brasil se transforme num narcoestado semelhante à Colômbia.
Luiz Felipe Schittini
Rio de Janeiro
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BRASIL E ARGENTINA
Em que pesem às boas relações entre Brasil e Argentina, sempre cordiais e prestativas, não é correto que o Brasil ingresse em território da Argentina, terra alheia, para fazer campanha para um dos candidatos. Javier Millei já delatou a trama e também insultou Lula da Silva. Entretanto, não há como se justificar um empréstimo bondoso de US$ 1 bilhão, com a mágica de Dilma Rousseff e insistência de Lula da Silva. Será que o montante será pago? Se não for, não ficará feio e desagradável para o nosso País?
José Carlos de Carvalho Carneiro
Rio Claro
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SENADO FEDERAL E STF
Os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes se colocam contra a PEC que limitaria o poder do Supremo Tribunal Federal (STF). A sensação de poder naquela Corte é tamanha, que Mendes afirma que, se ela vingar, o plenário do STF vai “derrubá-la”. Ao cidadão brasileiro que minimamente se interessa pela administração do poder de Brasilia, fica a pergunta: onde estavam os ministros quando, por monocrática e politica decisão, o aposentado ministro Ricardo Lewandowski suspendeu a “Lei das Estatais”, que visava impedir que nomeações políticas acontecessem? Em resumo, o STF e seus ministros nomeados podem tudo e os eleitos pelo povo para Congresso não podem nada.
Joao Paulo de O. Lepper
Cabo Frio (RJ)
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PEC E DITADURA
Se a PEC pode remeter à ditadura, o que dizer de certas medidas tomadas por aí?
Cléa Maria Granadeiro
São Paulo
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BRASILEIRÃO
Efetivamente, o futebol é o esporte mais popular do planeta. Aqui entre nós então nem se fala, tal a impressionante capacidade de arregimentar multidões nos jogos em todo o território nacional, cuja extensão continental potencializa essa paixão esportiva. Agora, no final do Brasileirão, a disputa entre os principais candidatos ao título de campeão deu uma embolada impressionante, aumentando a tensão de todas as torcidas dos principais colocados no certame.
José de Anchieta Nobre de Almeida
Rio de Janeiro
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BOTAFOGO
Pensamento do dia: o Botafogo será campeão brasileiro de futebol no 1º tempo das partidas!
Roberto Solano
Rio de Janeiro
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ANA HICKMANN
Ana Hickmann agiu com absoluta correção ao fazer exame de corpo de delito e registrar boletim de ocorrência contra o marido, Alexandre Correa, por lesão corporal e violência doméstica. Atitudes machistas como essa não podem mais ser toleradas. Na minha humilde opinião, faltou a apresentadora solicitar também medida protetiva, que determina o afastamento imediato do agressor do lar ou local de convivência com a vítima, mesmo que temporariamente, visando particularmente a proteção física e emocional do seu filho.
Maurílio Polizello Junior
Ribeirão Preto