Oriente Médio
Cessar-fogo
Que bela notícia nessa quarta-feira. Com a participação dos governos do Catar, Egito e Estados Unidos, foi anunciado um cessar-fogo entre Israel e Hamas. Tomara que o mesmo aconteça entre a Rússia e a Ucrânia para que um pouco de paz reine neste mundo conturbado de hoje. Parabéns ao primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, e ao presidente americano, o democrata Joe Biden, que encerra seu governo com um presente de Natal atrasado, mas muitíssimo aguardado e bem-vindo.
Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva
Salvador
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Vítimas da guerra
O assassinato de um ser humano é uma monstruosidade, principalmente se a vítima for uma criança. Mas a desproporção entre vítimas israelenses (1,2 mil) e palestinas (40 mil) é apavorante.
Jorge João Burunzuzian
São Paulo
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Governo Lula
Monitoramento do Pix
Brilhante o comentário de William Waack Pix e credibilidade, publicado no Estadão (16/1, A7). Ele nos leva à memória a história daquele menino mentiroso, que no dia em que contou uma verdade, a de que estava se afogando, ninguém acreditou nele.
Lincool Waldemar D. Andrea
São Paulo
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‘Fake news’ em campanha
O PT não pode se queixar de fake news. Nas eleições de 2014, quando Marina Silva estava em ascensão nas pesquisas, o partido apresentou na TV uma peça publicitária em que os alimentos sumiam dos pratos. Segundo o PT, era o que aconteceria se a proposta de independência do Banco Central, defendida pela candidata, fosse vencedora. Com essa fake news Marina despencou nas pesquisas. Logo, pau que dá em Chico dá em Francisco.
Vital Romaneli Penha
Jacareí
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Educação
Celular nas escolas
Quando se proíbe o celular nas salas de aula, fica patente a falência da família, da sociedade e da própria escola. Para respeitar regras não deveria ser preciso uma lei, não fosse a falta de autoridade daqueles a quem cabe aplicá-las. Ao sancionar a lei, Lula da Silva politizou o tema dizendo que a proibição dos celulares nas escolas vem para defender as crianças, os professores e a educação das fake news. Lula não percebeu que a nova lei é para proteger o processo de aprendizagem, o que abrange o respeito e a valorização do trabalho dos professores em sala de aula e a atenção dos alunos ao que é ensinado. Mas o PT já tem a sua narrativa, a de que “a democracia está em risco”, ao abrir guerra contra as redes sociais para encobrir os problemas do seu governo, já que não tem nada de concreto para entregar e assim conquistar um novo mandato em 2026. Toda a atenção ao discurso populista que tem por objetivo encobrir falhas.
Izabel Avallone
São Paulo
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Saúde
Epidemia de dengue
Em 2024, houve uma explosão da dengue no País. A epidemia alcançou a marca de 6,6 milhões de casos da doença, o que provocou a morte de mais de 6 mil pessoas. É necessário que os novos prefeitos tomem medidas urgentes de limpeza nas cidades, com apoio da população, para evitar a formação de criadouros do mosquito. Deve-se, também, incentivar a vacinação em massa das pessoas nos Estados mais atingidos pela dengue, a fim de controlar a doença. Há tempo de evitar uma tragédia ainda maior do que a ocorrida no ano passado.
Luiz Roberto da Costa Jr.
Campinas
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‘Estadão’, 150 anos
Noticiário do dia a dia
Começar o dia com um ícone nas mãos é um privilégio. Símbolo de um jornalismo sério, o Estadão não só informa, mas também mexe com os sentimentos. Das páginas iniciais, com os fatos da política nacional. Mandos e desmandos. Regalias e corrupção. Notícias que nos deixam atordoados e cheios de indignação. O noticiário internacional, uma das minhas editorias preferidas, já que é sempre bom saber o que acontece lá fora. Até a última página do caderno, com aquela boa história. Informações que nos fazem acreditar na ciência, nos bons exemplos, no Brasil que dá certo, no futuro melhor. Ser assinante de um dos maiores jornais do País é uma honra. Que o Estadão continue sendo referência não só para nós jornalistas, mas também para toda a sociedade brasileira.
Robson Moreira da Silva
Mogi das Cruzes
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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br
EQUILÍBRIO
O presidente Joe Biden demorou muito em reconhecer que já não estava em condições de ser reeleito para um novo mandato, e os democratas perderam a eleição. O que aconteceu com o Pix deveria demonstrar que isso se aplica também ao presidente Lula da Silva, que, aliás, já vêm mostrando que também não está mais em condição de realizar um bom trabalho. Esperemos que decida com equilíbrio para não jogar o País nas mãos de um populista da extrema direita.
Aldo Bertolucci
São Paulo
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ASNEIRAS
A revogação da Instrução da Receita Federal do monitoramento do Pix, mais uma vez, demonstra o verdadeiro desgoverno do mandato do Lula. Aliás, isso já era esperado. Esperar o que de um presidente semi-analfabeto, que não gosta de ler, que não sabe fazer cálculos matemáticos, e muito menos os econômicos, que fala muito mal o idioma nativo, que não consegue interpretar texto, que não tem a mínima noção que é o representante máximo de uma nação, e por isso, não pratica uma política externa voltada para as necessidades do Brasil, que valoriza a amante perante a esposa, entre outras asneiras. Enfim, temos um incapacitado e desacreditado para exercer o cargo para o qual foi eleito. E daqui para frente será ainda pior. Deus salve o Brasil.
Darci Trabachin de Barros
Limeira
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ERROU NA DOSE
Fake news, mas nem tanto. Para o povo em geral que não conhece o Código Tributário, taxa, imposto e contribuição é tudo a mesma coisa. Seja o que for, basta os governos garfarem parte do ganho, já diz estar sendo taxado. Do que se ouviu sobre o monitoramento do Pix, o objetivo explicitado era evitar e reduzir a sonegação. Dedução: cobrar imposto de renda sobre os recebimentos não declarados via Pix. Para o povão: taxar o Pix. E o governo não estava errado. Mas errou na dose. Que monitorasse as grandes transações, mas não anunciasse valores a partir de R$5 mil. Deu um tiro no pé.
Paulo T. Juvenal Santos
São Paulo
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FOGO AMIGO
O que é o poder de uma fake news quando o governo é fake? O marqueteiro de plantão, Sidônio Palmeira, em guerra contra as big techs, vai ter muito trabalho com o friendly fire, mais conhecido como fogo amigo. Quanta incompetência.
Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva
Salvador
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SALVAR A HUMANIDADE
O novo ministro da propaganda mal começou e já decretou o que nós todos sabemos. Lula vai ter que salvar a humanidade outra vez. Estranhamente, Lula não está comandando o acordo de paz entre Israel e Hamas conforme ele havia prometido. Vamos esperar para ver o que fará na guerra da Rússia com a Ucrânia. Essa deveria ser resovida numa mesa de bar tomando todas. O que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem contra as fakes news mesmo?
Nelson Falseti
São Paulo
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CESSAR-FOGO
Cessar-fogo em Gaza se equilibra em corda bamba de fragilidades; entenda como trégua pode falhar (Estadão, 16/1). Não sei o que pensa o governo de Israel, mas entendo que deve ser altamente constrangedor e vergonhoso ceder a exigências e negociar um cessar-fogo com uma organização terrorista. Terroristas não têm palavra, não têm caráter e muito menos piedade com seus desafetos. Isso posto, certamente a trégua tem tudo para falhar.
Maurílio Polizello Junior
Ribeirão Preto
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IMPERFEITO
Embora o acordo entre Israel e Hamas, caso seja concretizado, seja muito bem-vindo, veio imperfeito e tarde demais. Imperfeito porque está focalizado nas fases 1 e 2 para a soltura dos reféns israelenses e prisioneiros palestinos. Deixou, como sempre, a busca de uma solução duradoura da crise para a fase 3 que começa em 14 de abril, sem mencionar como e quem vai administrar Gaza depois. Tarde demais porque já em 14 de outubro de 2023, o Brasil apresentou no Conselho de Segurança da ONU uma resolução sugerindo a criação de um corredor humanitário em Gaza e um cessar-fogo. Usando o argumento criminoso que “os Estados Unidos estavam decepcionados porque a resolução não mencionava claramente o direito de Israel de se defender”, os EUA vetaram a resolução brasileira. Como consequência da lógica do sangrento e senilidade de Joe Biden, esse direito resultou em 46.707 e 110.265 palestinos mortos e feridos, respectivamente. Um dos 36 hospitais de Gaza foram destruídos, de acordo com Josep Borrell, Ex-vice-presidente da Comissão Europeia. Israel conseguiu fazer todo esse estrago graças ao apoio político, militar e financeiro dos EUA e alguns países europeus, que hoje comemoram o duvidoso acordo. Não custa lembrar o conselho do Josep Borrell sobre a calamidade em Gaza, emitido em 12 de fevereiro de 2024 “se a comunidade internacional acredita que isso é um massacre, que muitas pessoas estão morrendo, talvez devêssemos pensar no fornecimento de armas”. Triste e revoltante.
Omar A. El Seoud
São Paulo
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PIOR INIMIGO
O ex-presidente da Coreia do Sul, que tentou um golpe de Estado com a esfarrapada desculpa de proteger o país da Coreia do Norte, já está preso e pode enfrentar prisão perpétua e até mesmo a pena de morte. Enquanto isso, o agressor sexual criminoso condenado Donald Trump volta ao poder na América. O Brasil segue sendo governado pelo ex-presidiário Lula da Silva e o golpista fracassado Jair Bolsonaro espera a hora de reverter a inelegibilidade para disputar a presidência da República novamente. Os criminosos golpistas aprenderam a jogar nas regras da democracia, que deveria rever os seus conceitos para o caso, cada vez mais frequente, de o presidente eleito ser o pior inimigo da Nação que ele deveria governar.
Mário Barilá Filho
São Paulo
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ENERGISA
A Energisa deixou de apresentar nas contas de energia, nos dez ou mais Estados que administra, o fornecimento de energia, o código de compensação que possibilita o pagamento em casas lotéricas, obrigando os usuários o pagamento em débito em conta ou por, exclusivamente, Pix, procedimento que muita gente não tem. Pergunto se é permitido que essa empresa se comporte dessa maneira, ignorando que uma grande parte da população não tem Pix ou conta em banco para executar o pagamento da conta? Outra pergunta: a quem recorrer para cobrar dessa empresa que facilite o procedimento adequado para pagamentos? Lamentável.
Arnaldo Vieira Silva
Aracaju
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150 ANOS
Leitor do Estadão impresso e do Jornal da Tarde enquanto publicado, o jornal está comigo de segunda a segunda no café da manhã, do último ao primeiro caderno. Estive sempre perto e ao lado do jornal e da rádio dos melhores ouvintes, amigo e admirador de Fabio Pahim, editorialista do Estadão durante muitos anos e aluno de um dirigente do Estadão no 1.º ano de Jornalismo na 1.ª turma da Eca-Usp. Enquanto estiver por aqui pretendo continuar tendo a honrosa e agradável companhia do Estadão. Um dos mais ilustres, éticos e longevos representantes do quarto poder, o Estado de S. Paulo é eleito e reeleito diariamente pelo povo e para o povo – seus assinantes de hoje e de seus 150 anos – como um severo e permanente vigilante defensor da Democracia e do Estado de Direito no Brasil. Em minha singela homenagem por esse emblemático aniversário, acrescento um elogio especial ao (novo e menor) tamanho do jornal impresso. Como se diz na linguagem do futebol, foi gol de placa do Estadão (e nem virou Estadinho como poderia pelo humor por vezes irreverente do povo brasileiro). Meus votos de parabéns e de muitos anos de vida por muito mais gerações de leitores, com a mesma qualidade jornalística, com a mesma qualidade de profissionais, jornalistas e colunistas, com a mesma variedade de conteúdos para todos os gostos, e, especialmente, com o mesmo posicionamento firme por ocasião de censuras que se repetiram em sua história. E ante a diversidade e polaridade de opiniões e radicalismos que infelizmente hoje se ampliam não apenas e só no Brasil, como podemos ler nas páginas do Estadão.
Roberto Pasqualin
São Paulo