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Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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Por Fórum dos Leitores
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Discriminação

Na concessão de crédito

Muito interessante o artigo Discriminação, de Fabio Gallo (Estadão, 18/11, B12), sobre a recusa de crédito para empreendedores negros. Fala-se, ao final, sobre a obrigação da justificativa da recusa – a exemplo da notícia seguinte (Banco pode ‘expulsar’ cliente, mas tem de explicar o motivo). Mas, chamo à reflexão, como impedir que instituições financeiras coloquem justificativas genéricas em sua negativa? Afinal, pode-se justificar com quase qualquer coisa.

Matheus Dias G. Soares

aomatheusao@gmail.com

São Paulo

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Brasil

Paraíso dos privilégios

É fato sabido que o Brasil é o paraíso dos privilégios. Ou, como lembrou editorial do Estadão, a exceção é a regra (18/11, A3). O povo sofrido vive uma vida mesquinha, enquanto poderosos se refestelam à custa do Estado que deveria existir para servir ao povo, e não se servir dele. E a jabuticaba nacional dos direitos adquiridos abusivos cria a situação em que um povo faminto tem a obrigação adquirida de sustentar a pouca-vergonha e pagar salários nababescos a marajás da República. Como um passo para corrigir essa indecência, proponho uma lei curta e grossa. Art. 1º: Cessam de existir os direitos adquiridos contra o povo. Art. 2º: Revogam-se as disposições em contrário.

Celso Skrabe

cmskrabe@gmail.com

São Paulo

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Bancada do povo

Verdade triste e crua o que aponta o editorial A exceção que é regra (18/11, A3). No Congresso Nacional, por exemplo, seus membros foram eleitos democraticamente para defenderem os direitos do povo, mas o que se vê é que usam seu poder e a prerrogativa de legislar para não só manter, como ampliar seus próprios privilégios. Os partidos se organizam em bancadas para defenderem com mais força sua fome de dinheiro e poder. Talvez seja ingenuidade, mas imagino que em todos os partidos (ao menos na maioria) deva haver pessoas de bem, e me pergunto por que não se organizam numa grande bancada, a “bancada do povo”, para defenderem os legítimos interesses do País?

Eurico Cabral de Oliveira

oliveiraeurico499@gmail.com

São Paulo

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Questão de poder

Perfeitos os argumentos do editorial A exceção que é regra. O Congresso Nacional está infestado de lobistas empoderados que suam a camisa para defender os mais iguais. Enquanto isso, a classe média, sem representação e que só contribui, continua a acreditar na correção da tabela do Imposto de Renda, promessa de Bolsonaro e Lula. Só rindo.

Luiz Antonio Amaro da Silva

zulloamaro@hotmail.com

Guarulhos

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Poder Judiciário

Maravilha no contracheque

Quando jovem, tive um aparelho apelidado de 3 em 1: vitrola, toca-fitas e rádio, uma maravilha tecnológica! Agora, outra maravilha vai ocorrer no contracheque de juízes brasileiros: para cada três dias de trabalho, ganharão um dia de folga remunerada (Estadão, 16/11, A9). Isso é que é tecnologia de ponta!

Roberto Solano

robertossolano@gmail.com

Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro 60°

Do sonho ao pesadelo

Teste de sobrevivência. Acampar por meses na entrada do estádio. Pagar R$ 500 o ingresso. Comprar garrafa de água por R$ 8. Enfrentar uma sensação térmica de 60°C por causa de tapumes que impediam a circulação do ar e pretendiam evitar que pessoas que não compraram o ingresso ouvissem o show do lado de fora. Mil desmaios durante o show, por causa do excesso de calor. Escassez de água e pouca ambulância. A morte de uma jovem não foi fatalidade. Transformaram o sonho dos fãs em pesadelo.

Luiz Roberto da Costa Jr.

lrcostajr@uol.com.br

Campinas

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Calçadas

Descaso

O artigo A calçada é pública (Estadão, 17/11, A6) reflete sobre como as calçadas em São Paulo são planejadas com descaso. Moro na região central, que passou e passa por adequações nas calçadas. Mas, após as reformas, elas são dinamitadas (por empresas de telefonia, Sabesp, Comgás) e não são arrumadas como estavam. As empresas deixam o piso irregular ou até com valas. Comparando com Chile, Uruguai e Argentina, falta muita consciência urbana na querida São Paulo.

Marcos Kostiw

marcoskostiw78@gmail.com

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

ELEIÇÃO NA ARGENTINA

Com 96,34% dos votos apurados até as 21 horas deste domingo (19/11), estava certo que o eleitor argentino escolheu seu novo presidente: o candidato ultradireitista Javier Milei, que, com o resultado ainda parcial, teve 55,77% dos votos, ante 44,22% do candidato representando o atual governo, Sergio Massa. Com a vitória de Milei, enterra-se o longo ciclo no poder do peronismo. O grupo político que há décadas só promoveu o retrocesso na Argentina, vai deixar a Casa Rosada com uma inflação de quase 150% ao ano e com mais de 40% da população na pobreza. O caos econômico. Porém, com Javier Milei, que promete fechar o Banco Central, dolarizar a economia, sem ter ao menos reservas cambiais para isso, etc., nada garante dias melhores ao povo argentino. A nós, brasileiros, resta rezar para que a economia argentina se recupere, porque historicamente a Argentina está entre os nossos três melhores parceiros comerciais.

Paulo Panossian paulopanossian@hotmail.com

São Carlos

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TORCEMOS

A Argentina votou contra a corrupção, contra o Estado agigantado, que prometia tudo, mas não entregava coisa alguma. Os argentinos empobreceram graças ao peronismo e hoje, majoritariamente, dependem do Estado para sobreviver. Mas ainda são um povo educado, capaz de pensar. E entenderam que era imprescindível mudar. Felizmente, o sistema eleitoral de lá, apesar de absolutamente simples, mostrou-se confiável e transparente, garantindo eleições não manipuláveis e limpas. Parabéns aos argentinos, estamos torcendo para que consigam sair da terrível enrascada em que os governos peronistas os meteram.

Jorge Alberto Nurkin jorge.nurkin@gmail.com

São Paulo

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DANÇA

Aqui, no Brasil, Genival Lacerda (Lula); lá, na Argentina, Elvis Presley (Milei). Que situação! O povo vai dançar aqui e lá.

Roberto Solano robertossolano@gmail.com

Rio de Janeiro

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SHOW CANCELADO

O Brasil não pode tolerar cancelamentos arbitrários e abusos por parte dos organizadores de eventos de grande público, como foi o caso do show de Taylor Swift no Rio de Janeiro. É fundamental preservar o direito à cultura e ao entretenimento, promovendo um ambiente saudável para artistas e espectadores. Cancelamentos indiscriminados prejudicam a diversidade artística e a liberdade de expressão, valores essenciais para uma sociedade democrática. As autoridades e instituições devem agir para proteger a integridade dos eventos, assegurando que sejam realizados com responsabilidade e respeito. Dessa forma, garantiremos um cenário cultural vibrante e inclusivo, onde todos possam desfrutar da riqueza da expressão artística.

Luciano de Oliveira e Silva Luciano.os@adv.oabsp.org.br

São Paulo

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DESAGRADO GERAL

Os acontecimentos no show da cantora Taylor Swift, quando uma fã morreu após passar mal e, em seguida, foi cancelado o show do dia seguinte a poucas horas do início da apresentação e já com público recorde, mostram com todos os detalhes a total falta de organização e planejamento da turnê da artista. É muita negligência e incompetência. Nem nisso o Brasil consegue sucesso. Conseguiu desagradar a todos.

Luiz Frid fridluiz@gmail.com

São Paulo

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MORTE EM SHOW

Alguém recebeu alguma propina para impedir que jovens fãs da cantora Taylor Swift entrassem no estádio com uma garrafa d’água para assistir ao show? Como pagar R$ 10 por esse líquido no interior do Engenhão? Esta mazela da sociedade custou a vida da jovem Ana Clara, de 23 anos, que viajou horas para assistir ao show da sua vida e da sua morte.

Luiz Felipe Schittini fschittini@gmail.com

Rio de Janeiro

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NOSSA SAÚDE E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

A morte de uma jovem no show no Engenhão é um triste e trágico exemplo deste momento de calor intenso que vivemos. Precisamos, em dias como esses, tomar todas as medidas preventivas recomendadas pelos médicos especialistas para enfrentarmos esse aumento de temperatura que teremos daqui para a frente. Além disso, as lideranças mundiais de todas as nações globais precisam tomar medidas no sentido de evitar uma futura hecatombe no planeta, em razão das alterações climáticas, cujos efeitos já estamos vivendo intensamente – isso não pode mais ser negado, como alguns negativistas tentaram nos convencer.

José de Anchieta Nobre de Almeida josenobredalmeida@gmail.com

Rio de Janeiro

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DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Neste importante Dia da Consciência Negra, que deveria ser feriado nacional num país em que nada menos de 56% da população se declara preta ou parda, cabe, por oportuno, citar duas frases. A primeira, de Demétrio Sena (RJ): “A maior expressão do preconceito racial no Brasil está justamente na negação desse preconceito”. E a segunda, de Nelson Mandela, Prêmio Nobel da Paz de 1993: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”. Como se sabe, belas e inspiradas melodias que encantam nossos ouvidos e corações são tocadas na combinação harmoniosa das teclas pretas e brancas do piano. Basta de preconceito e racismo!

J. S. Decol decoljs@gmail.com

São Paulo

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ESTÁTUAS DA NEGRITUDE

Bem-vinda a segunda iniciativa da Prefeitura de São Paulo para instalar estátuas de personalidades negras na cidade. Sem dúvida, todos os nomes apresentados para votação em consulta pública (18/11, A17) são absolutamente dignos de receber a homenagem escultórica. Porém, dois nomes continuam esquecidos: Adelaide Antônia das Dores, a Vovó do Pito (1823-1934), e Maria José Barroso, a Maria Soldado (1885-1958), ambas figuras tão queridas de uma Pauliceia que não existe mais. Vovó do Pito foi um milagre de afetos pelas ruas de São Paulo que ela percorreu até seus últimos dias, expressando um elo transgeracional (da criança ao idoso) e de interclasses (do vendedor de vassouras ao enricado cafeicultor; do analfabeto ao letrado) numa sociedade historicamente racista. Já Maria Soldado, enfermeira da Legião Negra na Revolução Constitucionalista de 1932, em certo momento da guerra vestiu uma farda e empunhou um fuzil, sendo ferida em combate. Em 1957, numa votação popular, foi eleita a mulher-símbolo de 32 (há uma tocante fotografia em que ela está sendo preparada, por duas mulheres brancas e um garotinho também branco, para receber a láurea). O Poeta de São Paulo, Paulo Bomfim (aliás, até hoje injustificadamente não homenageado na cidade que tanto amava) conviveu com essas lendárias negras que ele nunca deixou de reverenciar. Na iminente comemoração dos 470 anos de São Paulo, estátuas já, para Vovó do Pito e Maria Soldado!

José D’Amico Bauab, membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo

josedb02@gmail.com

São Paulo

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PARQUE DA ÁGUA BRANCA

A matéria de ontem (Isolamento de aves causa mau cheiro e preocupa frequentadores do Água Branca, 19/11, A24) mostra que o Parque da Água Branca vai pelo mesmo caminho triste do Parque Villa Lobos, onde a deterioração se acentua dia a dia com a privatização. Após o encarceramento das aves, virá a implantação de brinquedos (pagos), venda de quinquilharias, quiosques de alimentação que geram embalagens descartáveis, shows e mais atividades para auferir lucros. O tradicional parque, orgulho dos paulistanos, pertencerá ao passado. Temos tão poucos parques.

Eurico Cabral de Oliveira oliveiraeurico499@gmail.com

São Paulo

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CALÇADAS EM SÃO PAULO

Li o artigo do engenheiro Antonio de Padua Teixeira publicado no jornal O Estado de S. Paulo no dia 17/11, A calçada é pública. Sou morador da periferia da região leste da cidade de São Paulo, depois do muro do centro expandido. Sou um crítico junto dos nossos gestores municipais, e a resposta é sempre a mesma: “a calçada é de responsabilidade do proprietário”. Não concordo com isso, pois muitas das nossas calçadas aqui, na periferia, foram construídas bem antes de a rua ou a avenida receber as guias e os asfaltos, ou antes das leis atuais. Só para lembrar, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte fez um trabalho que se chama Vida Segura e, no seu prefácio, o senhor Bruno Covas menciona que “todos nós, que moramos em São Paulo, sabemos o quanto a nossa cidade é complexa e conturbada. Somos uma das maiores cidades do mundo, temos mais de 12 milhões de habitantes e uma dinâmica intensa 24 horas por dia”. “No meio dessa complexidade, emerge um dos problemas mais sérios de São Paulo: as mortes no trânsito. Apenas em 2018, mais de 800 pessoas perderam a vida na nossa cidade e mais de 15 mil ficaram feridas”. Quero lembrar a todos que a nossa cidade envelhece a cada dia, e o número da nossa população idosa na cidade é maior que a população da segunda e terceira cidades do nosso Estado – Guarulhos e Campinas. A nossa população idosa e pessoas com deficiência são as mais prejudicadas, encontramos cadeirante dividindo espaço com os veículos, tudo porque a calçada não é acessível. Pedimos a colocação da linha guia e melhoria no acesso às calçadas nas travessias que levam a nossa população às UBS ou ao centro comercial local, e notamos que a calçada foi danificada devido ao estacionamento de veículos e, na reforma, excluem a linha guia. Com as informações constantes no artigo publicado, levarei ao conhecimento dos nossos subprefeitos e de secretários para mostrar que cabe a eles adequarem a nossas calçadas e, ao mesmo tempo, orientar os novos proprietários como as calçadas devem ser construídas, pois hoje verificamos nas novas obras a inclinação da calçada começa a ser medida de onde está a obra até a guia, e quando termina a mesma vira uma rampa de acesso.

Olavo de Almeida Soares olavoasoares@gmail.com

São Paulo

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EM SANTO ANDRÉ

Aqui, em Santo André (SP), enquanto alguns comerciantes ocupam uma faixa da rua com pilhas de pneus, colchões e o que mais podem, numa clara ocupação do espaço público, outros ocupam a calçada com, inclusive, churrasqueira, expondo os pedestres e animais a graves acidentes, principalmente idosos, crianças e pessoas com deficiência. A Prefeitura de Santo André nada faz, nem fiscalização para multar nem campanha de conscientização.

Eliel Queiroz Barros monoblocosantoandre@hotmail.com

Santo André

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VENDAVAL

Abri um protocolo no SP156 para avaliação de árvore em passeio público em condições similares às relatadas pelo leitor sr. Carlos Roxo (Fórum dos Leitores de 18/11). Após avaliação da Defesa Civil, foi deferida a remoção da árvore e oficializada no Diário Oficial do Município (SEI 6044.2023/0004763-6) em 13/6/2023. Não preciso nem dizer se a árvore já foi removida ou se estão aguardando o sr. vendaval para fazer o serviço e o estrago.

Fábio Soares fabiosoares77@bol.com.br

São Paulo

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FIM OU FILME?

Sensação de mais de 50 graus no Rio de Janeiro, de 40° em São Paulo, guerras onde a discussão é quem é a vítima, governantes desgovernados, a volta do desprezível antissemitismo, tempestades, ondas que invadem as calçadas, queda de energia, falta de água e a Seleção Brasileira decepciona. Será o fim dos tempos? Ou é um filme que já vimos no cinema?

Elisabeth Migliavacca

São Paulo

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PAZ, SEM NETANYAHU NEM HAMAS

Uma paz verdadeira e duradoura para Israel e Palestina implica o fim do Hamas, político e militar, na Faixa de Gaza, e a saída de Binyamin Netanyahu e seus extremistas de direita do governo de Israel, além da definitiva criação do Estado Nacional da Palestina, em Gaza e na Cisjordânia, sem policiamento ou colonos de Israel. Ou isso ou guerra sem fim na Terra Santa sem paz.

Paulo Sergio Arisi paulo.arisi@gmail.com

Porto Alegre

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HUMANIDADE

A diferença que sinto entre os crimes do Hamas e os de Israel é que os do Hamas aconteceram e recebi como algo já dado e passado, mas os de Israel me fazem sentir uma droga de ser humano todo momento, e por tanto tempo ainda, prolongando-se indefinidamente para que aí, então, sim, mais uma vez eu tenha a certeza de que somos todos nós, seres humanos, uma grande droga!

Marcelo Gomes Jorge Feres marcelo.gomes.jorge.feres@gmail.com

Rio de Janeiro

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GUERRA HAMAS-ISRAEL

Depois de mais de 40 dias de conflito no Oriente Médio, já passou da hora de parte da opinião pública e da imprensa mundial darem-se conta do que se trata e parar de deturpar a verdade dos fatos. Israel não está combatendo outro país, mas reagindo contra o fanático grupo terrorista Hamas, diante da surpreendente e abominável invasão de seu território, em que civis inocentes e indefesos foram sequestrados e assassinados brutal e covardemente. O responsável e culpado pelas mortes de civis palestinos não é o exército israrelense, mas os terroristas do Hamas escondidos entre eles para se protegerem dos bombardeios com aviso prévio de Israel. A propósito, algum outro exército no mundo faria o mesmo? Dito isso, cabe lembrar que os soldados de Israel combatem pela sobrevivência de sua pátria devidamente fardados e identificados. Já os terroristas do Hamas se fazem passar por civis, vestidos à paisana, sem identificação, como ratos covardes do deserto. Serão sumariamente varridos da face de Gaza. Basta!

Vicky Vogel vogelvick7@gmail.com

Rio de Janeiro

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O ABSURDO ACONTECE

Para o que serve a Resolução 2.712 do Conselho de Segurança da ONU, sobre a guerra Hamas x Israel? Para demonstrar que o absurdo pode acontecer. No caso, não há no texto da manifestação da ONU qualquer condenação ao Hamas, permanecendo a organização terrorista como mera participante de uma guerra que deu causa, depredou e matou. Assim, é injustificável que, em importante documento, a ONU deixe de condenar a atitude causal da guerra, ou seja: a primeira e irrecusável culpa do Hamas. São posições como tais que ofuscam o brilho que a ONU sempre teve. Na atualidade, então, está ao gosto dos antissemitas.

José Carlos de Carvalho Carneiro carneirojcc@uol.com.br

Rio Claro