Governo Lula
Demagogia pura
Vejo que este governo em mais de 15 anos no poder não aprendeu nada. Baixar o preço dos alimentos na marra, já vimos esse filme antes. Reduzir imposto de alguns produtos importados também não resolve. Para reduzir os preços dos alimentos, você tem que examinar toda a cadeia produtiva, desde a semente, adubos e outros insumos até chegar à prateleira. São dezenas de impostos. Se não for assim, o produtor arcará com o custo. Mas tudo isso está mais com cara de 2026 do que de outra coisa. Demagogia pura. Só está faltando tabelar, como no tempo de José Sarney.
Luiz Francisco A. Salgado
São Paulo
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Candidatíssimo
Já temos o sr. Luiz Inácio Lula da Silva como um forte candidato à Presidência da República para as eleições de 2026. O difícil está em saber quem governa o Brasil até chegarmos lá.
Alfredo Mario Savelli
São Paulo
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São Paulo
Segurança urbana
A deprimente participação do prefeito Ricardo Nunes no cântico de guerra dos novos guardas municipais, depois de uma insensata manifestação do secretário municipal de Segurança Urbana, deveria gerar um importante alerta na administração municipal. Guardas municipais têm relevante participação nas ações de prevenção, dentro dos limites claramente estabelecidos na Constituição, e não deveriam ceder ao apelo populista de militarização de seu trabalho. Fica evidente na administração do treinamento essa tendência de desvio de funções. Há pelo Brasil um visível recrudescimento das forças policiais cada vez mais militarizadas, lembrando os velhos tempos dos governos militares. Não só as Polícias Militares, mas também muitas Polícias Civis e guardas municipais estão vestindo fardas e adereços de combate que dificultam o diálogo e intimidam a população. Não precisamos dessas fantasias de heróis em nossos agentes da segurança.
José Vicente da Silva Filho,
coronel reformado da Polícia Militar e ex-secretário nacional de Segurança Pública
São Paulo
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Mototáxi
A polêmica sobre o uso de motocicletas para serviço de transporte nos remete à liberdade de escolha pelo cidadão. Quem tem que decidir se usa ou não o serviço, já comum em outras cidades, é o indivíduo. Ele e mais ninguém pode avaliar se prefere esse serviço de transporte a qualquer outro disponível, e correr o risco que quiser. Afinal, somos um país livre?
Alfredo Tucunduva
São Paulo
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Autoritarismo
O fascista
No artigo Por que devemos chamá-lo de fascista (23/1, A5), o articulista, “indo”, como se expressou, “além das aparências”, afirma que o presidente Donald Trump “tem um pé, ou mesmo dois, no fascismo mais descarado”, concluindo que isso o aproximaria do pensamento de Adolf Hitler e Benito Mussolini. Para que não paire nenhuma dúvida a respeito, não sou advogado de Trump e não pretendo apoiar ou criticar seus projetos. Sou aqui apenas um defensor da liberdade. É fato notório que os dois personagens escolhidos por Eugênio Bucci, para Trump ser comparado a eles, são a encarnação absoluta dos ideais fascistas. Mas, deixando de lado as variadas conceituações teóricas dos regimes políticos em geral, que historicamente fizeram e atualmente continuam a fazer muito mal à humanidade, mas, limitando-me a observar a realidade política a partir do ponto de vista da liberdade, entendo caber a pergunta: por que Bucci não incluiu na lista dos elementos comparativos, por exemplo, a figura de Josef Stalin e de dirigentes atuais de matiz populista, ditadores quase sempre criminosos? Acaso estes não deveriam ser chamados de fascistas? Por quê? Por serem mais “bondosos” ou por precisão meramente terminológica? Deixando de lado elucubrações teóricas, o certo é que, se todos esses regimes são liberticidas (e, quanto a Hitler, o adjetivo para retratá-lo ainda está por ser criado pelos etimologistas, tamanha a barbárie que sob seu comando foi cometida), inegável é que Stalin não fica muito atrás. Por que, então, este último e os atuais titulares de ditaduras liberticidas não foram, do mesmo modo, incluídos na comparação? Estaria correta a semântica política da atualidade, segundo a qual “fascista” é todo aquele que pensa diferente de nós, ou de quem não gostamos? Sem essas necessárias cautelas, o artigo fica um tanto quanto unilateralista, comprometendo a seriedade da análise.
Lionel Zaclis
Itu
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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br
LULA DA SILVA
Nosso presidente parece que, de repente, acorda e resolve saber o que está acontecendo no País. Seus ministros o que estarão fazendo? Nossa, como o dólar subiu e a inflação também. Se mordesse a língua em vez de brigar com o Banco Central, o dólar estaria mais baixo e a picanha comprável. Agora, em vez de trabalharem, marcam reuniões para saber como fazer para ganhar a próxima eleição. Esqueça, só ganhou para nos livrarmos de Jair Bolsonaro. Trabalhem para os brasileiros.
Cecilia Centurión
São Paulo
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VALIDADE VENCIDA
O desgoverno de Lula da Silva, atrapalhado como sempre, está à caça dos culpados pela alta geral dos preços. Atacou os juros, sem sucesso. Atacou com mentiras o Pix. Cobrou seus ministros para uma solução rápida para o descontrole. Tentou mudar a data de validade dos produtos para conseguir respirar. Agora, em mais uma reunião ministerial, volta a atacar a alta dos alimentos. Na verdade, quem está com a validade vencida é o próprio demiurgo que não tem capacidade para resolver os problemas criados por ele mesmo. Afinal, tudo continua a lesma lerda.
Júlio Roberto Ayres Brisola
São Paulo
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SÉRGIO CABRAL FILHO
Cabral debocha do Brasil (Estadão, 24/1, A10). Sinceramente, nem sei como isso causa tanto estupor; num país onde o atual presidente é um condenado liberto às custas de procedimentos mal explicados, onde juízes e desembargadores nos assaltam legalmente com salários de R$ 700 mil, nada pode nos surpreender.
Albino Bonomi
Ribeirão Preto
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VERGONHA
Cumprimento o Estadão pelo editorial Cabral debocha do Brasil (Estadão, 24/1, A10). A posição em que Sergio Cabral impôs a todos os brasileiros, em sua foto a beira da sua cobertura, numa clara posição de deboches, nos faz lembrar a eterna frase do nosso Rui Barbosa: “de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperará desonrar desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
Lincool Waldemar D Andrea
São Paulo
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IBGE
O que realmente está acontecendo no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)? A mídia vem mostrando divergências que colocam em lados opostos o presidente da entidade, Marcio Pochmann, e alguns dos principais diretores, afastados a pedido deles próprios, por discordarem dos rumos da atual gestão. A questão adquiriu desdobramentos mais sensíveis por ter-se estendido à atuação do Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Fundações Públicas Federais de Geografia e Estatística (AssIBGE), que, segundo noticiado, tem estimulado pequenas paralisações de trabalhadores sob pretexto de autoritarismo da administração, sendo o órgão até notificado extrajudicialmente pelo próprio presidente que também exigiu a retirada sigla IBGE da sua denominação. Trata-se de cenário que preocupa a sociedade em face da confiança que o Instituto deve inspirar, posto ter como propósito orientar ações do governo. Por outro lado, não há como negar o temor de interferência política na divulgação dos dados, uma vez que seu presidente é historicamente filiado ao partido do governo.
Paulo Roberto Gotaç
Rio de Janeiro
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CRISE
A crise no IBGE entre o ativismo fanático do atual presidente do órgão e o sindicato dos funcionários, mostra que onde tem PT, sempre tem alguma disputa política. E claro, quem tem o poder quer sempre mostrar essa força. E o tal diálogo, é só para inglês ver? Isso foi levantado quando da indicação de Marcio Pochmann para um cargo tao importante e pasmem, o sr. Marcio quer criar um IBGE paralelo? E por quê? Talvez para maquiar os números em beneficio do governo?
Marieta Barugo
São Paulo
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SEM DÓ
Respeitar o Orçamento não é opcional (Estadão, 24/1, A3). O custo envolvido na gestão do programa Pé-de-Meia pode ser considerado um pé-no-saco do brasileiro. Sem dó.
Carlos Gaspar
São Paulo
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SEMELHANÇA
A partir da posse de Donald Trump, na sua primeira fala como presidente, ele disse: “a era de ouro dos Estados Unidos começa agora”. Ficou claro o porquê dos esquerdistas criticarem tanto Trump e Jair Bolsonaro. Mais claro impossível. Lembra de Bolsonaro? Em que dizia: “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”. Tanto Bolsonaro quanto Trump valorizam a democracia e priorizam os seus países em relação a tudo mais. Enquanto os esquerdistas enaltecem regimes totalitários (ditaduras), usam os países para desfrutar de benesses e de programas escusos para se manter no poder.
Humberto Schuwartz Soares
Vila Velha (ES)
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RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS
Pacheco e as conchinhas de Punta (Estadão, 24/1, B7). A coluna do Fábio Giambiagi está excelente, hilária, leve, didática, espirituosa e informativa.
Vital Romaneli Penha
Jacareí
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DIA FELIZ
O filme Ainda Estou Aqui arrebata uma indicação inédita ao Oscar de melhor filme e melhor filme estrangeiro, além da consagração de Fernanda Torres. Um dia feliz.
Adilson Roberto Gonçalves
Campinas