Economia e inflação
Escassez
Com o arroz caro, o feijão caro, o ovo caro, a picanha cara, a cervejinha cara, enfim, tudo caro, o pobre faz o quê? Não come? Jejua? Ou vira um faquir? É, pois é! “Se estiver caro, não compre”, diz o presidente Lula da Silva, sem o menor respeito pelo cidadão. Se na mesa do trabalhador a comida está ficando rara, no Planalto inexiste vergonha na cara.
A. Fernandes
São Paulo
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Jejum permanente
O jejum intermitente está na moda, e agora o presidente Lula lança o jejum permanente para combater a inflação: “Está caro? Não compre”, assim teremos a solução do problema. Um gênio!
Roberto Solano
São Paulo
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Preço e valor
Realmente, Lula não acredita na inteligência dos brasileiros. Ao pedir boicote a alimentos caros, ele quer confundir alimentos caros (e quase todos estão) com alimentos de pequeno valor. Pobreza e miséria sempre foram seus temas favoritos.
Luiz Frid
São Paulo
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Se assim é...
Quer dizer que a solução é não pagar quando acharmos que algo está caro, é? Que tal se a gente não pagasse mais os impostos, que custam os olhos da cara?
Paulo Isamu Uehara
São Paulo
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Arapuca
Se o Banco Central montou uma arapuca, como disse Lula, contra o governo, o que será a irresponsabilidade fiscal do mesmo governo, que está arruinando o País? Estratégia de autodestruição seria a ação nominada?
Mario Cobucci Junior
São Paulo
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O País abandonado
Parece que este governo, na figura do presidente Lula, representa um partido que só pensa em seu próprio bolso e o País que seja largado à própria sorte. Não são viagens presidenciais pelo Brasil que vão melhorar a vida do povo brasileiro, e sim a permanência do presidente em Brasília fazendo as reformas e tomando as medidas de que o País necessita, principalmente os cortes de gastos, cuja necessidade este jornal relata todos os dias. Precisamos de medidas drásticas que conduzam o País a um rumo certo.
Pedro Ramos
São Paulo
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Obsessão
Lula da Silva, tão obcecado por uma nova reeleição, teimosamente abusa do populismo, tão característico do seu estilo de (des)governar. É muita gastança desenfreada. Não se manifesta nunca preocupado com a conta, que vai chegando, porque ainda acredita que o Estado seja a locomotiva do desenvolvimento. Vale tudo para recuperar a popularidade agora e sair-se bem na foto em 2026. Só que não. E é justamente aí que o demiurgo dá o tiro no pé. Gasto público exagerado em economia aquecida resulta em mais inflação. Não aprendeu ainda o pai dos pobres que juros altos são consequência, e não a causa? A população menos favorecida e mais prejudicada vai se lembrar dele em 2026 e vai forçar sua aposentadoria política nas urnas, para o bem da Nação. É só aguardar.
Rodrigo Cezar Pereira
São Paulo
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Temporais em SP
Várzea do Tietê
Sobre a notícia Tarcísio rejeita planos de Nunes para o Jd. Pantanal; mais estudos só em abril (5/2, A13) e o editorial Proposta imprudente (6/2, A3), gostaria que o governador de São Paulo fosse informado – talvez pelo ex-prefeito e secretário Gilberto Kassab, que conhece bem o histórico de ações nessa região – de que um órgão do Estado, o ex-Daee (transformado em SP Águas pelos marqueteiros de plantão), estuda o problema hidrológico de toda a Várzea do Tietê entre a nascente e a barragem da Penha há mais de 25 anos, tendo contratado inúmeros estudos e projetos para solucionar o eterno problema das enchentes locais, inclusive o projeto do pôlder, que seria uma solução social e ambientalmente implementável e teria um custo, na época do desenvolvimento do projeto, bem inferior ao R$ 1 bilhão que agora se aventa. O governador não precisa “estudar” a hidrologia local, mas chamar os técnicos que estudam o problema há décadas, ressuscitar os documentos que, espero, não tenham sumido em algum escaninho do Estado e tomar atitude (que não seja a privatização da calha). Quanto ao prefeito Ricardo Nunes, desconhecer os problemas da Várzea do Tietê, após vários anos como vereador e três como prefeito, soa a despreparo, insensibilidade ou as duas coisas juntas.
Jorge Luiz Babadópulos
São Paulo
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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br
LULA x BC
Os inúteis puxões de orelha que o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, tem dado no presidente Lula não estão surtindo os efeitos desejados. O demiurgo não quer entender que ele é, sim, o próprio condutor da inflação imposta aos brasileiros. Desrespeita e afronta o equilíbrio fiscal e monetário, com seu ímpeto populista. Lançou mão de negociações com os bancos para o aumentar os empréstimos consignados, que acabam por enforcar os vulneráveis ainda mais. Lula culpava o antecessor do BC, Campos Neto, dando lições de moral e o desmoralizando em público. Agora, como agirá perante seu longa manus Galípolo, que já deu um tom duro de aumento dos juros nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom)? Quem viver verá.
Júlio Roberto Ayres Brisola
São Paulo
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ENFEITE
STF reforça segurança e cria exigências para agentes atuarem na proteção de ministros (Estadão, 4/2). E a seguranca do povo? O povo, ora o povo. Como dizia um personagem de Chico Anisio “eu quero que o povo se exploda”. Eles não estão nem aí para o povo. A corte há muito deixou de ser da Justiça. Aquela imagem que representa a Justiça, uma mulher vendada com uma balança com os pratos equilibrados é só enfeite.
Panayotis Poulis
Rio de Janeiro
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FATOS
Vamos aos fatos: Ongs ligadas a parlamentares do Partido dos Trabalhadores contratadas para entregar quentinhas, conforme reportagem, sem entregar, recebendo pelos serviços e ainda os locais indicados em contratos sem funcionamento e estrutura; emendas de parlamentares do PT direcionadas para a compra de equipamentos para a TV do PT; a quase contratação da empresa R7 Facilities pelo Ministério da Gestão num contrato de R$ 383,1 milhões para fornecimento de mão de obra terceirizada a vários ministérios que tem como gestor um laranja; fundo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) com prejuízo de R$ 14 bilhões em 2024; déficit de R$ 8,07 bilhões nas empresas estatais, o maior da história; inflação em alta, taxa Selic em alta (sem o culpado Roberto Campos Neto no cargo de presidente do BC); Lula afirmando que “se depender de mim, não tem outra medida fiscal”, no mínimo enfraquecendo seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad; ministra da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck, inovando, tentando explicar que déficit não é rombo. Como podemos constatar, não é apenas com um novo marqueteiro que a aprovação do governo Lula vai aumentar.
Vital Romaneli Penha
Jacareí
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VLADIMIR HERZOG
Justa e merecida a decisão da Justiça Federal que determinou, por ora em caráter liminar, que a União passe a pagar à Clarice Herzog, viúva de Vlado, pensão vitalícia pelo assassinato e desaparecimento de seu marido há 50 anos, em 25 de outubro de 1975, covarde e barbaramente torturado e assassinado nos porões do famigerado DOI-Codi, em São Paulo, nos anos de chumbo da ditadura militar, de lamentável memória. Como bem disse o Instituto Vladimir Herzog, “a liminar representa um importante marco que busca a anistia política post mortem de Herzog.” Iustitia quae sera tamen.
J. S. Vogel Decol
São Paulo
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ENCHENTES
Uma solução prática para acabar com as inundações causadas pelas enchentes nos grandes centros urbanos seria tornar obrigatório que cada prédio, residencial ou comercial, construísse no fundo de suas casas cisternas ou reservatórios para captação da água de chuva que cai no limite de seus terrenos. Certamente, com essa providência, eliminaríamos os alagamentos. Além do custo zero aos cofres públicos, a água retida ainda poderia ser usada pelos moradores, gerando com isso uma boa economia na conta mensal de água de cada um. Fica a dica para os formuladores de políticas públicas.
Deri Lemos Maia
Araçatuba
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DONALD TRUMP
Donald Trump consegue sempre estar na mídia com suas bravatas, seguidas de desmentido ou de não era tanto assim. Na verdade, é muito triste presenciar uma figura dessas como líder mundial .
Sylvio Belém
Recife
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PALESTINOS
Mr. Trump, já que nem o Egito nem a Jordânia (lembra-se do Setembro negro de 1970, quando ela expulsou os palestinos?) querem aceitar os habitantes de Gaza, e provavelmente nenhum outro país árabe também aceite recebê-los (lembre-se do desastre do Líbano, antigamente a Suíça do Oriente Médio) uma solução simples seria deportá-los para Israel.
Valdemar W. Setzer
São Paulo
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PROPOSTA DE TRUMP
Seria ótimo se cada um dos líderes mundiais que se indignaram com a proposta de Donald Trump apresentasse uma proposta melhor para resolver a situação dos Palestinos na Faixa de Gaza. Criar um Estado palestino na Jordânia ou no Egito, com todos os custos arcados por Israel e seus aliados, seria uma solução bastante razoável, solução que deveria incluir também os palestinos da Cisjordania. Israel poderia ocupar esses territórios e os palestinos poderiam se desenvolver em novo Estado completamente livre e independente de Israel. Por mais extravagante que possa parecer, essa ideia tem muito mais chance de dar certo do que reconstruir a Faixa de Gaza com um muro muito mais alto e manter os palestinos confinados sem direitos elementares e sem qualquer perspectiva de prosperar como nação.
Mário Barilá Filho
São Paulo
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EAD
Da leitura do Espaço Aberto de Cláudio Moura Castro, Como distanciar alunos do ensino a distância (Estadão, 2/2, A5), sobre o EAD, o que se conclui é muito simples: infelizmente, o MEC quer acabar com a EAD, talvez por pressão de universidades particulares com cursos presenciais de alto custo para os alunos. Mas, se fizer isso abertamente, a revolta de milhares de alunos que estudam por EAD a baixo custo será enorme. Então, a tática utilizada é muito clara: colocar normas absurdas como as denunciadas por Moura Castro que inviabilizariam a EAD.
Marco Antônio Durães Ribeiro
Florestal (MG)
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RETORNO DO ATLETA
Gostei da movimentação do Neymar. Craque não desaprende. Claro, precisa pegar ritmo de jogo. Fez boas jogadas e deu boas assistências. Continua levando coices dos adversários. A bola, o torcedor e a seleção saúdam o retorno do atleta aos gramados.
Vicente Limongi Netto
Brasília