Olá, amigos. Todos bem? Neste início de retomado, ainda tomando todos os cuidados, visitei um bar que estava na minha lista de desejos há muito tempo: o Baretto. O bar do hotel Fasano permaneceu fechado por 17 meses e reabriu no início de setembro. A história da casa, a iluminação baixa, a elegância e o clima de jazz club são atrativos do Baretto. Hóspedes do Fasano, turistas estrangeiros e gente curiosa pela exclusividade do bar compõe o público do lugar.
Ambiente do Baretto. Foto: Daniel Pinheiro
Apesar de tudo isso, a estrela do Baretto é mesmo o seu bartender, o mítico Walter Lima, mais conhecido como Bolinha. Bolinha tem 22 anos de Baretto. O bar é a sua casa. Do balcão, já viu artistas, políticos e todas as modas etílicas que já passaram por nossos copos. Pode apostar, Bolinha adquiriu sabedoria. "Coquetelaria para mim é clássica. São séculos de história atrás da gente. Por isso, resolvi não inventar nada. Hoje, a carta do Baretto é de clássicos, dos mais recentes aos quase esquecidos", disse.
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O Bolinha. Foto: Gilberto Amendola
Quando estive por lá, experimentei quatro coquetéis: o Tipperary (uísque irlandês, vermute tinto, Chartreuse verde e bitters) Weeski (uísque irlandês, Lillet, Cointreau e bitters), Penicilin (uísque, laphroaig, xarope de mel e gengibre e suco de limão) e um Vésper (gim, vodca e Lillet - que não está na carta, mas pode ser pedido como qualquer clássico).
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Dry Martini do Baretto. Foto: Bruno Geraldi
Um detalhe conectou todos os coquetéis: o equilíbrio. Nada parece excessivo no trabalho do Bolinha ou no resultado que ele entrega no copo. Sem malabarismos e sem excentricidades - apenas coquetéis preparados com a diluição certa. Não é fácil executar com tanta qualidade como o Bolinha. O preço dos drinques acompanha o perfil do hotel. Os coquetéis que estão na carta saem por R$ 56 a R$ 60 (consulte o preço daqueles que estão fora da carta). O bar Baretto é um desses lugares que contam um pouco da história etílica de São Paulo. Vale a pena. (R. Vitório Fasano, Cerqueira César).
Ambiente Baretto. Foto: Daniel Pinheiro
Notícias do universo da coquetelaria
Jardim Botânico Gin Para celebrar a primavera, o Jardim Botânico Gin desafiou cinco bartenders da cidade a criarem drinques especiais feitos com a bebida. Guarita Bar (Jean Ponce), São Paulo Urban Distillery (Hannah Jacomme), Guilhotina Bar (Spencer Amereno), Café Hotel Espresso bar (Carina Salazar) e Sylvester (Frajola Souza) integram a ação "Os 5 jardins de botânicos". Os drinques estarão disponíveis do dia 30/9 até 10/10. Um dos drinques, disponíveis na São Paulo Urban Distillery é o "Primavera de 2003" (R$35), com Jardim Botânico Gin, soda artesanal de manga com pimenta, triple sec, bitter e flores comestíveis. Negroni Week - os melhores Uma parceria entre o Blog Gastronômico Taste and Fly (@tasteandfly), Mix-O-Logic (@mix_o_logic), do influenciador digital Michel Berndt, e a plataforma de drinques engarrafados Sip Lovers (@siplovers), elegeu três negronis inesquecíveis oferecidos na última Negroni Week. Na semana de 4 a 10 de outubro, as versões selecionadas serão reeditadas nos bares de origem. Os escolhidos foram:- Astor e SubAstor Ginger Negroni (Assinada pelo bartender Alex Sepulchro, a versão leva gim, vermute e Campari com a discreta picância da ginger beer de produção própria).- Locale Cafe Negroni Hibiscus (Criação de Márcio Silva que leva gim Bickens, blend de vermutes (Aureah, Cinzano 1757 e Punt e Més) e Campari. - Picco Geraldo Errado (Do Lula Mascella, um negroni com espumante de caju) Menção Honrosa:- Beef Bar Fragola & Crema Criação de Ricardo Takahashi Paulon que se destaca pelo aroma de morango) Amaretto Villa Massa Chega ao País o licor Amaretto Villa Massa. A garrafa do licor de amêndoas remete à do Villa Massa Limoncello (produto da marca que já existe por aqui). O teor alcoólico é de 30% - para consumo puro ou em coquetéis. Pirulitos A Essencialle Gin (@essenciallegin2) lançou os pirulitos com especiarias para coquetéis. Os pirulitos são produzidos com açúcar, essências diversificadas e especiarias selecionadas. O doce pode ser servido com gi,, vinho, espumante, Aperol e outras bebidas, inclusive sem álcool, já que a receita não leva ingredientes alcoólicos em sua composição. Hidromel A Philip Mead é uma fabricante de hidromel em Hortolândia, no interior de São Paulo. Para quem nunca ouviu falar, o Hidromel é conhecido como vinho de mel (produzido pela fermentação do mel diluído em água). A Philip Mead produz três tipos diferentes da bebida: o tradicional, o Oak Aged (maturado com lascas de carvalho) e Red Fruits (com adição de frutas vermelhas e hibiscos à receita tradicional). Mais informações: www.philipmead.com.br