PUBLICIDADE

Colunas

Dicas para deixar a sua experiência gastronômica mais saborosa

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Por aí

Por aí

Restaurante coreano na Vila Madalena

O Santokki acaba de abrir as portas com cardápio de especialidades asiáticas

Escolha uma garrafinha do destilado coreano soju na geladeira, logo na entrada, se acomode em uma mesa com yakiniku, a churrasqueira instalada no centro da mesa, que funciona com carvão especial. Aí já dá para se sentir um personagem de dorama – mas sem choro, por favor! O cenário em questão é o Santokki, a nova (e quarta) casa de Julia Tricate e Gabriel Coelho, inaugurada na semana passada. Santokki quer dizer coelho em coreano, uma brincadeira com o sobrenome do casal – e o coelhinho estilizado está em todas, nos pratinhos, no cardápio, nas camisetas da equipe.

O cardápio reúne especialidades asiáticas “sem regra”, da Coreia, Japão e China, e até uma pimentinha de cheiro tupiniquim. Tudo cheio de sabor, muito bem feito e despretensioso, do jeitinho do casal de cozinheiros empreendedores que arranjam fôlego para inaugurações e não descuidam dos detalhes de cada casa. Não por acaso, vêm conquistando prêmios desde que inauguraram o Restaurante De Segunda, em 2021.

Salão do restaurante Santokki, na Vila Madalena Foto: @kato78

Bom, o churrasquinho você vai ter que pedir – e preparar. É um combo churrasqueiro que vem com 2 cortes bovinos crus, 1 corte suíno cru e potinhos variados, com gohan com furikake, salada de repolho com molho de gergelim, kimchi (suave) de acelga, folhas, conserva, tempurá de cogumelos (divino, sequinho, bem temperado) e uma deliciosa berinjela com molho teriyaki. É para compartilhar e na mesa tem uma tesoura e uma pinça para ajudar nos trabalhos. Um programão, que vira um banquete divertido.

O menu tem entradas frias, entre elas o crudo de peixe, que vem com raspadinha, umeboshi, pimenta-de-cheiro, coentro e chili oil verde (R$ 42). Se fosse você, pediria pelo menos uma entrada quente – o rolinho primavera de queijo e milho é delicadíssimo, com massa fininha, recheado com milho, kimchi e molho teriyaki. Vem em dupla (R$ 28). O bao de cupim é outra boa pedida (R$ 22). E ainda tem frango frito e vinagre em pó servido com salada de repolho e maionese japa kewpie (R$ 36) e um guioza de porco e amendoim que vou voltar para provar (R$ 32). O korokkeê de batata com carne de porco é um espetáculo – o “croquete” de batata é levemente crocante por fora, macio por dentro e muito saboroso com o molho da carne... São dois pratos principais (R$ 52), bibimbap, o clássico coreano com arroz frito, carne moida, kimchi, conservas e ovo frito; e o “nosso miojo”, um lámen com costelinha, molho de amendoim, chili oil e ovo marinado no shoyu.

PUBLICIDADE

Todo dia no almoço tem o menu-executivo (pedi também, claro). Escolhi o arroz frito com kiewpie e ovo mexido, bananinha na brasa (o corte de carne, não a fruta) e conserva. Reconfortante, a ponto de você sentir saudade de sua avó coreana imaginária. A outra opção era karê karagee, frango frito com molho karê, gohan com furikake de amendoim, picles e cebolinha.

Ah ainda tem o gyu sando (R$ 56), um sanduíche de flat iron, com picles, aioli, molho picante, furikake, nori no pão de forma. Mas esse não consegui provar. Vou voltar lá. Várias vezes.

Rua Aspicuelta 153, abre de segunda, quarta e quinta, das 12h às 23h, sexta e sábado até a meia noite, domingo até as 19h. Fecha terça-feira. @santokki.restaurante

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE