Durante anos, o chocolate branco foi alvo de debates entre chocolateiros e jornalistas de gastronomia. Muitos questionavam se o produto, feito majoritariamente de manteiga de cacau, poderia ser considerado realmente um chocolate.
Essa percepção começou a mudar nos últimos anos, especialmente com a evolução da qualidade dos chocolates brancos no mercado. De acordo com reportagem de Danielle Nagase, do Paladar, marcas que antes resistiam a incluir o chocolate branco em suas linhas passaram a investir no ingrediente, como é o caso da Baianí, que lançou uma coleção dedicada a ele.
Segundo as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para um produto ser classificado como chocolate, ele deve conter no mínimo 25% de sólidos totais de cacau — o que inclui a manteiga de cacau. Com isso, o chocolate branco também se enquadra na categoria.
Para a especialista Arcelia Gallardo, da Mission, o cenário mudou bastante. “Há 20 anos, eu só usava chocolate branco para decoração. Não existia nenhuma opção agradável na boca, era tudo muito gorduroso e artificial”, afirma. Com a demanda crescente, Gallardo apostou no conceito bean to bar e no uso de manteiga de cacau pura, sem adição de gorduras vegetais.
Diferente dos chocolates intensos, que ressaltam o terroir, o chocolate branco valoriza a neutralidade da manteiga de cacau, permitindo explorar novos aromas, sabores e cores no produto final.

Ovos de chocolate branco
A evolução do chocolate branco impulsionou também a variedade de ovos de Páscoa com esse ingrediente. Para ajudar na escolha, o Paladar testou diferentes marcas e selecionou os melhores ovos de chocolate branco de 2025. Veja a matéria completa aqui.
Ovos de Páscoa com chocolate branco e maracujá
Além disso, o Paladar avaliou uma tendência que vem crescendo: ovos de Páscoa que combinam chocolate branco com maracujá, surpreendendo especialistas pelo contraste de sabores. Veja a matéria completa aqui.