E o troféu do Bocuse D’Or volta à França. Após a vitória há quatro anos do chef Davy Tissot, hoje Presidente do Comitê Organizador Internacional da competição, Paul Marcon leva o título. A Dinamarca, última campeã, levou a prata e, com a Suécia, completou o pódio da edição 2025.
Realizada a cada dois anos dentro do Sirha, principal feira do mundo em food service e hospitalidade, em Lyon, a grande final contou com 24 equipes do mundo todo divididas em dois dias – domingo e segunda-feira. A França ocupou ontem o box 8, sob gritos da arquibancada e atenção de chefs e mídia local, às 9h30 da manhã e iniciou sua apresentação um pouco depois das 14h.
Desde o princípio, Paul Marcon parecia tranquilo cavando bolinhas de aipo com uma furadeira, assim como ao filetar corvina com uma lâmina afiada. Talvez seja pelo sobrenome. Seu pai, Régis, chef do estabelecimento três estrelas que leva seu nome em Saint-Bonnet-le-Cold, em Haute -Loire, ganhou o concurso em 1995, quando Paul ainda nem havia nascido.
“Meu pai continuou envolvido no mundo do Bocuse d’Or. Então as equipes vinham treinar em casa. Eu vi tudo isso de perto e, quando você tem um espírito competitivo como o meu, inevitavelmente dá vontade”, confessa o campeão.
Aos 29 anos, Paul participa de competições de culinária desde os 16 e treinou com o chef Christophe Quantin, Meilleur Ouvrier de France 2006, título dado a cada quatro anos aos melhores artesãos franceses.
Além da consagração de Paul, França contou com o título de melhor cumim dado a Camille Pigot, única mulher premiada. Aqui, a lista completa dos vencedores do Bocuse d’Or 2025:
- Bocuse d’Or: França (Paul Marcon);
- Bocuse de Prata: Dinamarca (Sebastian Holberg Svendsgaard);
- Bocuse de Bronze: Suécia (Gustav Leonhardt)
- Prêmio especial para o melhor plateau (bandeja): Hungria (Roland Kelemen);
- Prêmio especial para melhor prato: Noruega (Håvard Werkland);
- Prêmio de Melhor Cumim: Camille Pigot (França)
- Prêmios de Compromisso Social: Nova Zelândia (William Mordido) e Chile (Roberto Vallejos);