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Em crescimento, comida representa 24% da receita do setor de franquias

Vendas no nicho somaram mais de R$ 50 bilhões em 2022

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Atualização:

Dos R$ 211 bilhões que o setor de franquias faturou no ano passado no País, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), 24% vieram do setor de alimentação.

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As vendas desse nicho somaram R$ 51 bilhões em 2022, apontando uma recuperação em relação aos R$ 44 bilhões de 2021, ano ainda bem afetado pela pandemia de coronavírus.

Das 50 maiores franquias do Brasil, 18 são desse setor, envolvendo não só lanchonetes e restaurantes, como lojas de conveniência, bombonieres, comércio de alimentos (supermercados).

Nesse ramo de comidas, as duas maiores são a rede de lojas de chocolates Cacau Show, a maior cadeia de franquias do País, com 3,6 mil unidades em 2022. Em seguida vem o McDonald’s, com 2,5 mil lojas.

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Setor deve continuar crescendo

Para este ano, o segmento deve continuar crescendo, acompanhando o mercado de franquias em geral, que segundo a ABF, deve ter uma expansão de algo entre 9,5% e 12% no faturamento, 10% em unidades, 4% em redes e de 10% no número de empregados diretos do setor.

O faturamento da Home Sushi Home, por exemplo, chegou a R$ 34 milhões no ano passado. Um crescimento bem expressivo de 25% sobre os R$ 27 milhões de 2022 para uma empresa que começou meio por acaso.

Interior de uma loja da franquia Johnny Rockets em São Paulo Foto: Marcelo Chello

”Eu e meu cunhado gostávamos muito de comida japonesa. A gente resolveu arriscar abrindo um negócio, há 15 anos. Num primeiro momento, eu continuei com meu trabalho de advogado. Mas a empreitada foi crescendo e resolvi me dedicar 100%”, recorda Amauri Sales de Melo, sócio-fundador da empresa. Para este ano, a Home Sushi Home quer aumentar em dez o número de unidades e fechar 2023 com 33 unidades, faturando de R$ 36 milhões a R$ 37 milhões.

A americana Johnny Rockets, por exemplo, pretende inaugurar 18 novas lojas até o fim do ano, passando de 42 para unidades 60 – um crescimento de 43%. O investimento para abrir uma lanchonete da marca – fundada em 1986 na Califórnia – vai de R$ 950 mil a R$ 3 milhões, conforme o tamanho.

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Os modelos express (para praças de alimentação), movimentam R$ 220 mil ao mês. As lanchonetes do modelo Johnny Go (só retirada) faturam em média R$ 90 mil e as lojas maiores ficam com renda em torno de R$ 400 mil ao mês. Já o interessado em abrir uma unidade de “delivery” da Home Sushi Home desembolsa R$ 1,3 milhão na abertura.

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