Loira, alta e bonita, a tenista brasileira Vanessa Menga tem 24 anos e uma vida cheia de histórias. Há cinco anos um mercador marroquino quis compra-la por 40 mil dólares, e em 1997 um emir do Oriente Médio propôs a ela um contrato cheio de zeros por meio do qual a tenista seria uma espécie de convidada especial em seu palácio, no Golfo Pérsico, durante duas semanas a cada ano. Durante a temporada de torneios internacionais que obriga Vanessa a viajar pelo mundo todo, teria acesso livre aos apartamentos e carrões de luxo que o emir mantém em Nova York, Londres e Paris. Nenhuma das duas ofertas foi aceita, mas a razão delas - um corpo espetacular de 1.73 metro de altura, 55 quilos, 85 centímetros de busto, 63 de cintura, 90 de quadris - está na capa e em 20 páginas internas da edição de fevereiro da revista Playboy. O convite para o ensaio clicado por J.R. Duran foi feito quando a tenista estava em Sidney, disputando as Olimpíadas ano 2000. O cenário das fotos é uma mansão nos arredores de São Paulo, cercada de jardins e bosques por onde Vanessa Menga circulou nua, ora brincando com um ursinho de pelúcia, um cavalo de brinquedo e um cão poodle. Para ela, que confessa jamais ter considerado a possibilidade de reforçar os seios ou qualquer outra parte do corpo com silicone ("Por que eu faria isso?!"), um dos maiores fetiches eróticos do mundo esportivo: o uniforme das tenistas. "Quando a gente se abaixa tem sempre alguém tentando ver nossas calcinhas; e há quem até fique pálido acompanhando aquele gesto que fazemos para tirar as bolas de dentro do bolso interno dos calçõezinhos..." diz.
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