O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse em discurso, durante a reunião da Executiva Nacional do seu partido, que graças à habilidade do vice-presidente Marco Maciel, e à compreensão recíproca entre ele (ACM) e o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, foi possível manter a unidade do partido e eliminar as divergências. Sem citar o nome do presidente do Senado, Jáder Barbalho, ACM disse que em breve estaria demonstrada a sua vitória no Senado, referindo-se às sucessivas denúncias contra o senador peemedebista. Muito aplaudido, ACM discursou depois do pronunciamento de Borhausen. Em entrevista coletiva, o senador elogiou o resultado da reunião da Executiva do partido, afirmando que o PFL mantém o apoio ao governo, mas admite as divergências de pessoas com o governo. Em relação ao plano de ação do governo, ACM afirmou que ainda não leu, mas ressaltou que as linhas gerais representam o programa do PFL. "Em princípio, nada a me opor. Mas vou estudar o plano em minúcias para ver se o Nordeste e a Bahia estão bem contemplados", afirmou. Indagado se vai continuar criticando o governo, ACM confirmou que manterá sua posição de independência "aplaudindo o governo no que merecer aplauso e criticando no que merecer crítica". Para o senador, o governo deveria considerar essa posição como uma colaboração.