Agressão no PA não vai atrapalhar Belo Monte, avalia Eletrobrás

Na 3ª, engenheiro da estatal foi agredido por índios caiapós e ferido no braço com um facão por causa de usina

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Por Agência Brasil
Atualização:

A agressão a um engenheiro da Eletrobrás no município de Altamira (PA), ocorrida na última terça-feira, 20, foi classificada de caso pontual pelo diretor de tecnologia da empresa, Ubirajara Rocha Meira. Segundo ele, o episódio não irá atrapalhar a discussão sobre a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). O engenheiro Paulo Fernando Rezende, coordenador dos estudos de Belo Monte, foi ferido com um golpe de facão no braço por índios da etnia Caiapó, durante um evento em Altamira em que discutia a construção da usina, um dos principais projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).   Veja também: Índios fazem três reféns no interior de São Paulo Índios atacam engenheiro da Eletrobrás com facão Veja imagens após ataque dos índios      De acordo com o diretor, a Eletrobrás "lamenta veementemente" o ocorrido e está tomando todas as providencias para identificar e punir os culpados. "A Eletrobrás espera que haja bom senso por parte de todos e que entendam que a empresa, mais que ninguém, está preocupada com o meio ambiente", disse Meira, que participa, em Foz do Iguaçu, do Fórum Global de Energias Renováveis.   O diretor brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, minimizou o episódio. "Os excessos sempre são ruins, mas sempre ocorreram, não podemos achar que isso é o fim do mundo", avaliou. Para ele, as hidrelétricas são fundamentais para possibilitar o crescimento do país, mas devem ser construídas procurando respeitar o meio ambiente.

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