AGU ameaça cortar salário de advogado público grevista

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O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, informou hoje, por intermédio de sua assessoria, que ordenará o corte do salário dos funcionários da Advocacia-Geral da União (AGU) que aderirem à greve convocada pelo Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal. Ontem, o fórum reafirmou o indicativo de greve e marcou para o próximo dia 17 o início da paralisação dos advogados da União, dos defensores públicos, dos procuradores federais e dos procuradores do Banco Central e da Fazenda Nacional. Os servidores dessas cinco categorias, que têm salário inicial de cerca R$ 9 mil, querem o cumprimento de um acordo feito com o governo no ano passado para que seus salários sejam elevados - até 2009 - a R$ 20 mil. Esse acordo, porém, foi suspenso pelo governo federal depois que o Congresso Nacional derrubou a emenda constitucional que prorrogava a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O presidente do Fórum Nacional da Advocacia Pública, João Carlos Souto, afirmou que, quando começar a greve, 30% dos funcionários das cinco categorias continuarão trabalhando, para que seja cumprida a Lei de Greve.

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