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Diplomação no TSE: Lula diz que povo recuperou a democracia; veja como foi

Presidente eleito se emocionou ao receber o diploma que atesta a vitória nas urnas; ato conclui o processo eleitoral e habilita chapa vencedora para a posse, em 1 de janeiro de 2023

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin, eleitos em outubro, receberam nesta segunda-feira, 12, o diploma que formaliza o resultado da eleição, em cerimônia na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente eleito chorou durante o evento, relembrando sua trajetória até aqui e destacando que o País seguirá atento à defesa da democracia, palavra que repetiu 21 vezes ao longo de seu discurso.

Destaques

12/12/2022 12h43
Entenda o que é o processo de diplomação

A diplomação marca o encerramento do processo eleitoral, após o julgamento das contas de campanha, e habilita a chapa vencedora a tomar posse em 1 de janeiro de 2023.

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16h27
12/12/2022

Encerramento da cobertura ao vivo

Encerramos aqui a cobertura minuto a minuto da cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no TSE. Acompanhe as notícias do mundo da política e demais informações no portal do Estadão e nos canais de comunicação do Grupo Estado.

16h04
12/12/2022

Análise: Diplomação de Lula marca, de uma vez por todas, defesa do processo eleitoral

Na cerimônia de diplomação do presidente eleito, o ministro Alexandre de Moraes, o presidente do tribunal, balizou todo o seu discurso como se estivesse dizendo “de uma vez por todas” que todos aqueles que atentam contra as eleições e a democracia pagarão criminalmente. Diplomado presidente, Lula falou “de uma vez por todas” que o resultado eleitoral foi claro e deve ser respeitado. Essa foi a sensação que permeou o evento. Leia a análise de João Villaverde.

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15h55
12/12/2022

Leia a íntegra do discurso de Lula no TSE

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva fez discurso destacando a importância das instituições, da harmonia entre os Poderes e do fortalecimento da democracia em sua diplomação nesta segunda-feira, 12, no TSE. Leia a íntegra da fala do petista.

15h55
12/12/2022

Em área restrita atrás do plenário, autoridades cumprimentam Lula

Chefes de poderes, parlamentares e dirigentes sindicais se reúnem numa antessala atrás do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para uma sessão improvisada de cumprimentos com o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O cerimonial da Corte Eleitoral não preparou uma área para que todos convidados cumprimentem o presidente eleito, como geralmente acontece em outros eventos, a exemplo da posse do ministro Alexandre de Moraes.

O local em que acontece o “beija mão” de Lula é protegido por dois seguranças da polícia judicial da Corte. Quando a porta se abre durante o entre sai de convidados, é possível ver a presença de figuras como Moraes; o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas; os senadores Wellington Dias (PT) e Camilo Santana (PT); o deputado Zeca Dirceu, filho do ex-ministro José Dirceu; e o dirigente sindical Ricardo Patah, da UGT.

Weslley Galzo

15h42
12/12/2022

Lula não deve indicar ministros hoje

Petistas do entorno de Lula afirmam que o presidente não deve indicar ministros nesta segunda-feira. Além de o dia estar dedicado politicamente ao ato de diplomação, que o presidente eleito não quer ofuscar, ele terá uma reunião ampla com os grupos temáticos da transição nesta terça-feira à tarde, por volta das 14h. Lula receberá documentos finais dos trabalhos do gabinete de transição, com relatórios propositivos. Há expectativa de que ele possa indicar parte dos ministros no fim de terça-feira, sem, no entanto, entrar em entrega de cargos a partidos aliados. Há possibilidade de mulheres e nomes da cota pessoal mais consolidados, que não entrem na partilha. Esses tendem a ser destravados com a votação da PEC da transição na Câmara.

Felipe Frazão

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15h38
12/12/2022

Confira íntegra do discurso de Alexandre de Moraes na cerimônia de diplomação de Lula

Ministro defendeu a confiabilidade das urnas eletrônicas e afirmou que a Justiça Eleitoral garantiu estabilidade democrática durante as eleições. Confira o discurso completo.

Ministro Alexandre de Moraes durante cerimônia de diplomação da chapa Lula-Alckmin. Foto: WILTON JUNIOR / ESTADAO
15h31
12/12/2022

Veja na íntegra o discurso de Lula no TSE

15h16
12/12/2022

Lula defende harmonia entre os Poderes e afirma que Bolsonaro deixa ‘legado perverso’.

Em seu discurso na cerimônia de diplomação, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que sua missão será fortalecer a democracia no Brasil e que o presidente Jair Bolsonaro deixa um “legado perverso” ao País. O petista defendeu o sistema de pesos e contrapesos no sistema político brasileiro e disse que a democracia, por definição, “é governo do povo, por meio da eleição”.

“Precisamos de instituições fortes e representativas e de harmonia entre Poderes”, declarou. “Democracia é ter alimentação de qualidade, emprego, saúde, educação. Quanto maior participação popular, maior entendimento de necessidade de defender democracia”.

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15h06
12/12/2022

‘Justiça Eleitoral garantiu estabilidade democrática e combateu ataques ao estado constitucional’, afirma Moraes

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou que a Justiça Eleitoral garantiu estabilidade democrática durante as eleições de 2022 e combateu ataques ao estado constitucional. Durante discurso na cerimônia da diplomação da chapa Lula-Alckmin, o ministro relembrou o papel das redes sociais no pleito. “A utilização em massa das redes sociais foi desvirtuada por extremistas. Extremistas, criminosos, milícias digitais passaram a atacar a mídia tradicional. Queriam substituir debate de ideias por suas mentiras autoritárias e discriminatórias”, disse.

Presidente eleito Lula ao lado do ministro e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante diplomação nesta segunda-feira, 12. Foto: Ueslei Marcelino/REUTERS

Moraes ainda defendeu que os grupos extremistas integrantes de ações de divulgação de notícias falsas e de ódio nas redes sociais serão punidos. “Garanto que esses grupos extremistas serão integralmente responsabilizados”, prometeu.

O ministro do TSE ressaltou que a diplomação é a “legitimação dos vencedores”, portanto da validação e reconhecimento da lisura dos resultados das urnas.

Natália Santos