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'02' em ação, pela defesa do pai Bolsonaro

Vereador Carlos Bolsonaro (PSC) publicou, em suas redes sociais, vídeo de um computador supostamente da portaria do condomínio onde residem, no Rio

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Foto do author Luiz Vassallo
Atualização:

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC) publicou, em suas redes sociais, um vídeo de um computador supostamente da portaria do condomínio onde residem ele, seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o sargento da Reserva da PM Ronie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista dela Anderson Gomes.

'02' exibe na tela as ligações do interfone do porteiro para condôminos no dia do assassinato da parlamentar, e, segundo ele, não houve contatos com a casa 58, do presidente.

Reprodução Foto: Estadão

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Ele divulga áudio de uma chamada do porteiro em que um 'Elcio' é autorizado por alguém na casa 65, de propriedade de Lessa, a entrar no condomínio.

Ronie Lessa e Elcio Queiroz são acusados de, no mesmo dia, matar a vereadora e seu motorista Anderson Gomes. Não há no horário ligação para a casa 58, que pertence ao presidente - mas sim às 15h58.

"Vocês podem ver que nem antes nem depois houve tentativa de contato com a casa de Jair Bolsonaro", afirma Carlos.

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Uma reportagem do Jornal Nacional, exibida nesta terça, 29, mostrou que o ex-policial militar Elcio Queiroz teria estado no condomínio poucas horas antes do crime. Na portaria, ele teria dito que ia até a casa do 'Jair', supostamente o então deputado Jair Bolsonaro.

No entanto, registros da Câmara e publicações nas redes sociais do presidente mostram que ele estava em Brasília naquela data.

O caso foi levado pelo Ministério Público do Rio ao Supremo Tribunal Federal.

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