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Órgão Especial do Tribunal de São Paulo confirma afastamento de juiz acusado de agredir a ex-mulher

Valmir Maurici Júnior, da 5.ª Vara Cível de Guarulhos, na Grande São Paulo, é alvo de investigação por violência doméstica; defesa nega e diz que confia no 'restabelecimento da verdade'

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Foto do author Rayssa Motta
Valmir Maurici Júnior é acusado pela mulher por agressões físicas, sexuais e psicológicas. Foto: Divulgação/Cejusc

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou nesta quarta-feira, 12, a decisão que mandou afastar o juiz Valmir Maurici Júnior das funções na5.ª Vara Cível de Guarulhos. O julgamento foi unânime.

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O colegiado é formado por 25 desembargadores, os 12 mais antigos da Corte e 12 eleitos pelos pares, e dirigido pelo presidente do tribunal.

O afastamento das funções administrativas e jurisdicionais foi determinado pelo desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, corregedor do tribunal, no dia 3 de abril. O juiz é acusado de agredir física, sexual e psicologicamente a ex-mulher.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também abriu um procedimento e mandou afastar o magistrado durante a apuração administrativa, o que na prática significa que ele só pode voltar ao cargo se as duas ordens de afastamento, que são independentes, forem derrubadas.

O caso também está sendo investigado na esfera criminal. O Ministério Público de São Paulo já começou a ouvir testemunhas.

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As acusações vieram a público a partir de uma denúncia da própria ex-mulher do juiz. Ela prestou depoimento e entregou às autoridades vídeos que comprovam as agressões. Outras mulheres também teriam sido vítimas do magistrado. Ele nega as acusações.

COM A PALAVRA, A DEFESA DO JUIZ VALMIR MAURICI JÚNIOR

"A defesa técnica do magistrado, por seus advogados Marcelo Knopfelmacher e Felipe Locke Cavalcanti, tem plena confiança na Justiça e no restabelecimento da verdade uma vez instalado o contraditório e exercido o direito de defesa em sua plenitude."

 

 

 

 

 

 

 

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