por Fausto Macedo
Após ser absolvido pelo crime de formação de quadrilha, o que permite a Dirceu cumprir pena no regime semiaberto - no qual pode sair da prisão para trabalhar - os advogados do ex-ministro da Casa Civil chamaram de "peça de ficção o cerne da acusação" do Ministério Público Federal nos autos da ação do mensalão.
"O Supremo Tribunal Federal entendeu que jamais existiu a imaginada organização criminosa e que José Dirceu nunca foi chefe de quadrilha", diz nota divulgada pela defesa do ex-ministro, subscrita pelos criminalistas José Luís Oliveira Lima e Rodrigo Dall'Acqua.
Atualmente, Dirceu cumpre pena de 7 anos e 11 meses por corrupção passiva e, caso fosse condenado por formação de quadrilha (cuja pena estabelecida pela Corte em 2012 foi de 2 anos e 11 meses), ele seria submetido ao regime fechado, no qual não é permitido sair da cadeia.
Para os advogados, "a absolvição do ex-ministro José Dirceu do crime de formação de quadrilha atinge o coração, o cerne da acusação, demonstrando de maneira cabal a peça de ficção apresentada pelo Ministério Público".
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