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Fux diz que Observatório de Direitos Humanos do CNJ vai apoiar vítimas das chuvas em Petrópolis

Presidente do Supremo Tribunal Federal anunciou que grupo de trabalho vai monitorar 'questões jurídicas e institucionais' para garantir direitos das comunidades atingidas na Região Serrana do Rio

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Morro da Oficina, em Petrópolis, na tarde da quarta-feira, 16, após temporal que deixou mortos, feridos e desabrigados. Foto: Wilton Júnio/Estadão

O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou nesta quinta-feira, 17, que o Observatório de Direitos Humanos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai apoiar as vítimas das chuvas em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.

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Os temporais que atingem a cidade causaram deslizamentos e deixaram ao menos 106 mortos. O número de vítimas, no entanto, vem subindo à medida em que avança o trabalho do Corpo de Bombeiros nas áreas atingidas.

A ideia, segundo Fux, é que o observatório do CNJ passe a monitorar 'questões jurídicas e institucionais que envolvem a preservação dos direitos fundamentais das comunidades atingidas'. Também será montado um espaço para recebimento de doações em Brasília.

O anúncio foi feito nesta nesta quinta-feira, 17, antes de dar início aos julgamentos no plenário do STF. Natural do Rio de Janeiro, o ministro também aproveitou para prestar solidariedade aos familiares das vítimas e ao trabalho de resgate.

"Não são apenas números, são pais que perderam seus filhos, são osfilhos que se tornaram órfãos, são idosos que não conseguiram se evadir a tempo. É impossível não se emocionar com os relatos de quem cavou as próprias mãos, em busca de seus entes queridos que se encontram desaparecidos. centenas de famílias perderam as suas casas e os seus bens. Não será fácil a reconstrução da cidade", afirmou.

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