O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, disse à Polícia Federal que cometeu um “equívoco” ao afirmar que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, “conversam muito”.
Bolsonaro e Valdemar foram proibidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de manter contato porque são investigados no inquérito do golpe. Ambos foram indiciados na investigação.

Jorginho Mello negou ter presenciado conversas entre o ex-presidente e o dirigente do PL após a decisão do STF. O governador declarou à PF que “se referiu a uma questão passada e não atual”.
“Na verdade quis dizer que conversavam muito na sede do Partido Liberal antes da concessão da medida cautelar pelo STF”, afirmou.
O depoimento ocorreu por determinação do ministro Alexandre de Moraes, que apontou “possível violação às medidas cautelares”.