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Operação 'Fake SMS' da PF apura disparo de mensagens por aplicativos para fins eleitorais pelo governo do Piauí

Agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Teresina, na residência e na empresa de um investigado. Nos locais foram apreendidos vários documentos, celulares e mídias de armazenamento, informou a PF

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Por Redação
Atualização:

Atualizado às 13h46*

Operação Fake SMS. Foto: Polícia Federal

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira, 16, a Operação 'Fake SMS', para investigar a contratação de serviços de disparo automático de mensagens via aplicativo, para fins eleitorais, pelo Governo do Piauí.

Agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Teresina, na residência e na empresa de um investigado. Nos locais foram apreendidos vários documentos, celulares e mídias de armazenamento, informou a PF.

"O material apreendido agora será analisado pela Polícia Federal, com o objetivo de comprovar se o serviço contratado era utilizado com a finalidade específica de emitir mensagens ou comentários na internet para ofender a honra ou denegrir a imagem de candidato, partido ou coligação, o que constitui crime eleitoral", indicou a corporação em nota.

Operação Fake SMS. Foto: Polícia Federal

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO PIAUÍ

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O Governo do Estado do Piauí informa que não foi notificado e de nenhuma forma acionado a respeito da operação "Fake SMS". Esclarece que não tem contrato com nenhuma empresa para o envio de mensagens em massa e nem tem responsabilidade sobre contratos feitos por quaisquer candidatos para fins eleitorais. Estranha ainda que o Governo do Estado seja citado em uma operação em que o material apreendido ainda será periciado, apontando o Governo como possível culpado em uma investigação que ainda será iniciada.

Destaca que, caso haja responsabilidade de algum agente público por qualquer ato, todas as providencias serão adotadas imediatamente a fim de punir os responsáveis. Uma vez comprovada que não há nenhuma responsabilidade por parte do Governo, também irá acionar judicialmente, por abuso de autoridade, os responsáveis pela acusação prévia e precipitada da operação.

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