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PF faz buscas na Operação Sem Limites VI e mira outra vez crimes na antiga Gerência de Marketing da Petrobrás

Nova etapa da investigação, que teve origem na Operação Lava Jato, aponta para grupo que fazia uso de informações privilegiadas em área estratégica da petrolífera para desvio de recursos

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Por Redação
Atualização:

Sede da Petrobrás, localizada no Centro do Rio de Janeiro. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira, 18, a Operação Sem Limites VI para aprofundar as investigações sobre supostos crimes cometidos na antiga Gerência Executiva de Marketing e Comercialização da Diretoria de Abastecimento da Petrobrás.

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Um efetivo de 12 policiais federais cumpre três mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro. As ordens foram expedidas pela 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, que também determinou o bloqueio de valores de investigados.

As diligências cumpridas nesta manhã miram supostos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa por novos sujeitos identificados no âmbito da investigação. Todas as fases das apurações miraram supostos delitos envolvendo a negociação de óleos combustíveis e derivados entre a estatal e trading companies estrangeiras.

Com base em elementos colhidos nas ofensivas anteriores e em provas apresentadas por um delator, os investigadores puderam identificar a suposta participação de um estrangeiro nos fatos criminosos sob suspeita. Ele seria 'representante de interesses' de uma empresa de trading junto à estatal.

Além disso, a nova fase da Operação Sem Limites investiga um brasileiro, ligado a um ex-gerente da Petrobrás, que seria responsável por receber recursos de corrupção no exterior, com uso de contas em nome de offshore e realizando a posterior distribuição de valores aos envolvidos no esquema criminoso.

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"O aprofundamento investigativo ainda permitiu identificar dois brasileiros envolvidos com outro ex-funcionário da área comercial da Petrobrás com o qual obtinham informações privilegiadas sobre negociações da estatal e tratavam de operações comerciais em que poderiam obter vantagens indevidas", explicou a PF em nota.

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