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Polícia investiga homem que tentou matar ex com chumbinho e colar boca da mulher com Super Bonder

Suspeito tentou calar sua ex-companheira para ela não pedir ajuda, segundo o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Defesa da Mulher de São Mateus, zona leste da capital; ele pode responder judicialmente por violência doméstica, lesão corporal e tentativa de homicídio qualificado

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Foto do author Heitor Mazzoco
Atualização:

A Polícia Civil de São Paulo investiga um homem de 43 anos por tentar matar a ex-mulher, de 30 anos, ao colocar chumbinho (veneno) na Coca-Cola que ela tomava. Os investigadores seguem na linha de violência doméstica, lesão corporal e tentativa de homicídio qualificado.

O boletim de ocorrência foi registrado em 19 de agosto na 8ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Mateus, zona leste da capital paulista. De acordo com o documento obtido pelo Estadão, a vítima foi buscar o filho de 7 anos na casa do ex-marido por volta das 20h. Ele ofereceu o refrigerante para ela, que sentiu gosto estranho ao ingerir a bebida.

Caso foi registrado na 8ª Delegacia da Mulher de São Mateus, zona leste da capital Foto: Reprodução via Google Street View

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Ao ouvir a queixa da ex-mulher, o homem teria dito que colocou chumbinho no copo e que ela morreria. Na sequência, o homem tentou colar a boca da vítima com super bonder. No entanto, ela conseguiu se desvencilhar e o produto caiu nos olhos do filho do casal.

Mãe e filho foram socorridos ao Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Sapopemba por vizinhos que chamaram Uber. Eles estão fora de perigo. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o chumbinho é um produto clandestino e “não deve ser utilizado sob nenhuma circunstância”

Ainda segundo publicação da Anvisa, a venda do produto ilegal é feita por “quadrilhas de contraventores, que adquirem o produto de forma criminosa (através de roubo de carga, contrabando a partir de países vizinhos ao Brasil ou desvio das lavouras), fracionam e/ou diluem e revendem no comércio informal. Algumas casas agrícolas irresponsáveis também comercializam ‘às escondidas’ este veneno, agindo igualmente de forma clandestina”.

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