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Procuradoria denuncia dois por contrabando de R$ 2,6 milhões em cigarro paraguaio

Carga de 545 mil maços seria comercializada ilegalmente no Brasil

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Por Redação
Atualização:

 

Cigarro. Crédito: Free Images Foto: Estadão

Por Fausto Macedo e Julia Affonso

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O Ministério Público Federal em São Carlos (SP) denunciou dois homens por contrabando de cigarros e atividade clandestina de telecomunicações. Os denunciados foram presos em flagrante em 22 de julho por adquirir, transportar e armazenar mais de 545 mil maços importados ilegalmente do Paraguai e cuja comercialização é proibida no Brasil.

As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, 17, pela Assessoria de Comunicação Social do Ministério Público Federal.

Para se comunicar durante os trajetos que faziam para importar os carregamentos de cigarro os acusados usavam equipamentos de rádiofrequência sem autorização legal. Uma pessoa ainda não identificada também participava das atividades ilícitas. Os denunciados estão presos preventivamente a pedido do Ministério Público Federal.

No dia do flagrante, policiais militares suspeitaram de um caminhão que era escoltado por um veículo de passeio nas ruas da cidade de São Carlos. Ao notarem que uma viatura os seguia, os acusados seguiram por vias distintas. Elesforam abordados. Com os suspeitos, os agentes encontraram os aparelhos transceptores, R$ 5 mil e celulares. O caminhão foi encontrado pouco depois, mas vazio. Seguindo informações dos próprios detidos os policiais localizaram um barracão onde grande quantidade de cigarros havia sido descarregada.

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A carga foi avaliada em R$ 2,6 milhões. Quanto aos equipamentos de rádio transmissão, um laudo pericial indicou que estavam em perfeitas condições de funcionamento. Usados sem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), esses dispositivos podem causar interferência em comunicações de aeronaves, polícia, bombeiros e em estações licenciadas que operam na mesma frequência, destaca o Ministério Público Federal.

Os denunciados devem responder não só pela importação ilegal dos produtos e o uso ilegal dos transceptores, mas também por associação criminosa. "As circunstâncias do delito, com destaque ao elevadíssimo número de cigarros apreendidos, além da utilização de escoltas e radiocomunicadores interligados entre os veículos, indicam a existência de associação estável e permanente tendente à prática dos delitos de contrabando e desenvolvimento de atividade de telecomunicação clandestina", afirma o procurador da República Ronaldo Ruffo Bartolomazi, autor da denúncia.

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