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O Ministério Público de São Paulo denunciou o juiz Valmir Maurici Júnior, que comandava a 5ª Vara Cível de Guarulhos, à Justiça pelos crimes de violência psicológica e filmagem sem consentimento praticados contra a própria mulher - a qual ele agrediu e humilhou, conforme registrado em vídeo.
O magistrado ainda é acusado de vias de fato, uma contravenção penal (considerada mais ‘branda’ que um crime). Somadas, as penas dos delitos imputados ao juiz podem chegar a quatro anos de detenção.
Caberá ao órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo aceitar a denúncia e colocar o magistrado no banco dos réus. A peça foi levada à Corte há 15 dias, pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo Mario Sarrubbo.
Valmir Maurici Júnior entrou na mira de diferentes frentes de investigação após ser filmado xingando e dando tapas e empurrões na mulher na casa em que moravam, em Caraguatatuba, no litoral paulista. Ela acusou o marido de violência física, sexual e psicológica.
Ao oferecer a denúncia criminal à Justiça Sarrubbo entendeu que não havia provas suficientes para acusar o juiz por crime sexual. De outro lado entendeu que o magistrado causou ‘dano emocional’ à mulher.
Afastado, o juiz também é alvo de apuração disciplinar aberta pelo Conselho Nacional de Justiça. Além disso, o Ministério Público de São Paulo quer abrir outras frentes de apuração sobre os vídeos que registram a conduta do magistrado.
COM A PALAVRA, O MAGISTRADO
A reportagem entrou em contato com o juiz, que não quis se manifestar. O espaço está aberto para manifestações.
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