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TCU revoga decisão que barrou prorrogações de arrendamentos portuários

Em 2018, TCU suspendeu as prorrogações por entender que as empresas que tiveram os contratos prorrogados investiram menos do que o valor previsto, ou não chegaram a investir

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Por Redação
Atualização:

Tribunal de Contas da União (TCU). Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO

Em sessão virtual no Plenário do TCU da última quarta-feira, 8, os ministros decidiram revogar cautelar que impossibilitava a Agência Nacional de Transportes Aquaviários e o Ministério da Infraestrutura de firmar novas prorrogações antecipadas aos contratos de arrendamento portuário.

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Em 2018, TCU suspendeu as prorrogações por entender que as empresas que tiveram os contratos prorrogados investiram menos do que o valor previsto, ou não chegaram a investir. Com isso, a Corte entendeu que os objetivos dos termos não foram atendidos.

A Corte de Contas considerou que a Portaria n. 530, de 13 de agosto de 2019, do Ministério da Infraestrutura, atendeu as determinações do Acórdão 2.486/2018-TCU-Plenário e reduziu sobremaneira os riscos identificados anteriormente, especialmente porque estipulou o procedimento que deve ser observado para as novas prorrogações antecipadas e, ainda, assegurou que o controle externo realize a fiscalização dos casos específicos.

No voto, o ministro Relator, Walton Alencar, seguiu o opinativo da SeinfraPorto.

O advogado Daniel Bogéa explica que, com essa decisão, o Ministério da Infraestrutura, no papel de Poder Concedente do setor portuário, poderá concluir os processos pendentes e firmar novos aditivos de prorrogações antecipadas, nos termos do art. 65 e seguintes da Portaria n. 530/2019. Para o especialista, a decisão do TCU é bem-vinda e importante, principalmente no atual cenário.

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"A decisão denota maior confiança institucional da Corte de Contas no trabalho desempenhado pelo Poder Concedente, nas figuras do Ministro da Infraestrutura e do Secretário Nacional de Portos, além de ser importante para possibilitar a antecipação de novos investimentos em um momento de severa crise econômica", afirma o sócio do Piquet, Magaldi e Guedes Advogados.

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