O colunista do Estadão Carlos Andreazza comenta nesta segunda-feira, 7, a repercussão do ato convocado por Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista neste domingo, 6, que pediu por anistia aos condenados pelos atos de vandalismo e golpismo no 8 de Janeiro.
O que você precisa saber para acompanhar o papo:
Em discurso, o ex-presidente reiterou que, mesmo inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030, é pré-candidato nas eleições de 2026. Para o colunista, os governadores que estiveram ao lado de Bolsonaro durante o discurso não desejam ver o ex-presidente concorrendo novamente ao Planalto no ano que vem.
“Ninguém ali quer que Bolsonaro seja candidato em 2026”, disse o analista. “Eles estavam ali porque querem ser o candidato de Bolsonaro em 2026. Todos eles, quaisquer que sejam seus pleitos, precisarão de Bolsonaro em 2026.”
Para Andreazza, a necessidade dos governadores em receberem uma bênção de Bolsonaro aos seus projetos políticos demonstra que o futuro do campo político à direita ainda depende de Bolsonaro.
O ex-presidente, por sua vez, quer retardar ao máximo a definição de seu sucessor como principal opositor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo Andreazza, essa delonga favorece não só o ex-presidente como o próprio petista.
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