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Opinião | ‘Orçamento delirante: superestima a receita, subestima os gastos e resulta em ficção’, diz Andreazza

Colunista do ‘Estadão’ analisa que o Orçamento 2025, sancionado nesta quinta-feira, 10, foi levado ao ‘estado da arte’ e da ‘peça da literatura fantástica’ ao estimar superávit de R$ 14,5 bilhões. Veja vídeo

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Por Redação

Para o colunista do Estadão Carlos Andreazza, o Orçamento no Brasil tem sido “peça de ficção”. Em um recado endereçado à ministra do Planejamento, Simone Tebet, o colunista diz que o governo foi “artista” ao “levar a ficção do Orçamento verdadeiramente ao estado da arte, da peça da literatura fantástica”, segundo ele, com ajuda do relator do projeto, o senador Ângelo Coronel (PSD-BA).

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Nesta quinta-feira, 10, presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou o Orçamento de 2025. O projeto, aprovado pelos parlamentares com três meses de atraso, estima um superávit de R$ 14,5 bilhões nas contas públicas, número questionado por especialistas, corta despesas dos ministérios e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e tem valor recorde de emendas parlamentares.

Andreazza diz que a “calculadora” do relator é “mais otimista” do que a do ministro da Fazenda, Fernando Haddad: “Superestimando receitas, subestimando despesas, chegamos a um orçamento superavitário!“, ironizou o colunista.

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